A Redação
Goiânia - Termina no dia 26 de janeiro o prazo para que os municípios realizem as conferências municipais e intermunicipais do meio ambiente. Em Goiás, aproximadamente 80 municípios atenderam à convocação da Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e irão ter assembléias para discutir o tema. A Conferência de Goiânia está marcada dias 23 e 24 de janeiro a partir das 9h no Auditório Villa Boa do Tribunal Regional do Trabalho da 18º região, no Setor Bueno.
A realização da Conferência Municipal ou Intermunicipal do Meio AMbiente é parte das etapas preparatórias para a Conferência Nacional. A iniciativa tem cinco eixos temáticos: mitigação, adapatação e preparação para desastres, justiça climática, transformação ecológica e governança e educação ambiental.
As conferências municipais e intermunicipais têm por objetivo produzir propostas e indicar delegados para a Conferência Estadual, que será nos dias 13 e 14 de março de 2025, em Goiânia. A Comissão Organizadora Estadual é presidida pelo subsecretário de Planejamento, Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável da Semad. Além disso, ela será composta por 38 membros titulares, dos quais 19 representantes da sociedade civil e 19 do poder público, indicados pelo Fórum Goiano de Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável.
Essa comissão terá a tarefa de reunir as propostas aprovadas nas conferências municipais, intermunicipais e livres em um caderno de propostas para a conferência estadual.A etapa estadual ocorrerá com apoio da Assembleia Legislativa.
Natália Brito, líder de área de Adaptação da Gerência de Mudanças Climáticas e Serviços Ecossistêmicos da Semad, explica a importância das conferências para o bioma do Estado. "A disponibilidade hídrica no Cerrado, que é conhecido como Berço das Águas, está sofrendo alterações pelas mudanças climáticas, o que poderá comprometer o abastecimento de comunidades, a geração de energia, os serviços de saneamento básico, a produção de alimentos e a manutenção dos ecossistemas. Visto que a maioria dos municípios goianos tem vulnerabilidade alta ou muito alta a secas, segundo os dados do AdaptaBrasil, e que os impactos das mudanças climáticas sobre a Segurança Hídrica exigem uma abordagem integrada, este tema será tratado de forma transversal em todos os eixos no Estado de Goiás".
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