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INVESTIGAÇÃO

Representantes do MPGO vistoriam departamentos técnicos da Comurg

Companhia conta com nova gestão | 16.01.25 - 21:59 Representantes do MPGO vistoriam departamentos técnicos da Comurg Representantes do MPGO vistoriam departamentos técnicos da Comurg. (Foto: Divulgação MPGO)

A Redação

Goiânia
- O Ministério Público de Goiás (MPGO), por intermédio da 50ª Promotoria de Justiça de Goiânia, realizou nesta quinta-feira (16/1) uma visita às instalações da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), para estabelecer o diálogo com a nova gestão e inspecionar departamentos técnicos da empresa. A titular da promotoria, Leila Maria de Oliveira, conduz os inquéritos civis relacionados à companhia, entre os quais um que investiga pagamentos irregulares a funcionários. 
 
Leila Maria de Oliveira vistoriou setores da empresa, incluindo a frota de caminhões, almoxarifado, posto de combustível e teve acesso à documentação referente à folha de pagamento. "Esta visita representa uma mudança de mentalidade, de documentar tudo que é feito aqui. Fomos bem recebidas e acreditamos que haverá um processo de saneamento na Comurg", afirmou.
 
A representante do MPGO destacou que já expediu recomendação sobre a nulidade dos acordos coletivos que resultaram em supersalários na companhia. "Esses acordos são absolutamente nulos, pois a Comurg é dependente desde 2015 e não houve participação do Município nesses acordos coletivos. Há, inclusive, previsão irregular de não demitir funcionárias e funcionários que fiquem sem função, o que é ilegal", explicou a promotora de Justiça, durante entrevista coletiva de imprensa.
 
A visita técnica integra investigações conduzidas pela promotoria, para a qual são encaminhadas, devido ao princípio da prevenção, as notícias de fato sobre eventuais atos de improbidade na companhia. Segundo Leila Maria de Oliveira, o cenário encontrado é “preocupante, mas há perspectivas de melhorias com a nova gestão”. 
 
A promotora de Justiça defendeu ainda a realização de uma auditoria externa na companhia, já solicitada em recomendação expedida nesta semana. Ela ressaltou também a distribuição desigual dos benefícios salariais: "Os supersalários são só para alguns, não para todos. Os acordos coletivos foram feitos de forma totalmente irregular, com uma estruturação de cálculo injusta, exponencial". 

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