Adriana Marinelli
Goiânia - O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, informou, na quinta-feira (9), que estuda formas de dar nova utilidade a prédios abandonados na capital, incluindo a possibilidade de destiná-los para habitação popular. Durante visita a um grande edifício desativado na Avenida Anhanguera, Mabel destacou a importância de reverter o cenário de abandono em diversas regiões da cidade.
O prédio em questão já abrigou a antiga sede das Centrais Elétricas de Goiás (Celg) e, posteriormente, a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce). Atualmente, o espaço se encontra sem manutenção, servindo de abrigo para usuários de drogas e acumulando focos do mosquito da dengue.
"Sou inconformado de ver um prédio que nem esse: a antiga Celg, bem na Avenida Anhanguera, quase esquina com o Zoológico. Olha o tamanho desse prédio e está totalmente abandonado. Virou mocó, virou lugar para criadouro de mosquito da dengue", afirmou Mabel. "Isso é só um exemplo. Esse tipo de prédio não pode ficar na nossa capital. E tem vários! Aqui na região central mesmo tem vários prédios desse jeito e em alguns bairros também. Temos o antigo Hospital Santa Genoveva também...Tudo abandonado."
Acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Romário Policarpo, Mabel destacou o apoio do legislativo para a criação de mecanismos que acelerem a ocupação ou recuperação desses espaços. Segundo Mabel, um projeto de Policarpo que está em tramitação na Câmara deve se tornar lei e permitir que a prefeitura tome medidas caso os proprietários não revitalizem seus imóveis dentro de um prazo determinado. "Locais como esse causam insegurança, viram pontos de usuários de drogas", enfatizou o vereador que acompanhava o prefeito.
Mabel reforçou que a ideia é agir com firmeza. "Se o dono não arrumar, vai ter um prazo, claro, mas se ele não arrumar, ele vai perder o prédio. Nós vamos arrumar o prédio e destinar para habitação, por exemplo", completou, sinalizando que os imóveis também poderão ser destinados para outras finalidades.
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Prédio que já abrigou a antiga sede da Celg e também já abrigou a Sec. de Educação do Estado está abandonado (Foto: reprodução)Adriana Marinelli
