A Redação
Goiânia - “É prioridade total da nossa gestão quitar a folha de dezembro em Aparecida de Goiânia”. A declaração foi feita nesta quinta-feira (9/1) pelo prefeito Leandro Vilela, que desde que assumiu a gestão da cidade administra uma grave crise financeira. O chefe do Executivo municipal esteve com representantes dos Sindicatos dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO), dos Trabalhadores em Educação no Estado (Sintego), da Guarda Civil e dos Servidores Públicos.
Após o encontro, ficou definido que uma comissão irá construir uma proposta de pagamento da folha salarial, respeitando o prazo de arrecadação geral do município. A sugestão oficial será apresentada em uma nova rodada de reuniões.
No compromisso desta quinta-feira (9/1), estiveram presentes ainda o novo vice-prefeito João Campos, o deputado estadual Mauro Rubem e os secretários Carlos Eduardo de Paula (Fazenda), Fábio Passaglia (Governo), Alessandro Magalhães (Saúde), Professora Núbia Farias (Educação), Coronel Godinho (Segurança Pública), Arthur Henrique Braga (Administração), Willian Panda (Habitação), Vanilson Bueno (Articulação Política) e Ozéias Laurentino Júnior (Comunicação).
Segundo a equipe de Vilela, o ex-prefeito Vilmar Mariano deixou mais de R$ 400 milhões em dívida e apenas R$ 9 milhões em caixa. Entre os principais débitos, está a folha salarial de dezembro, estimada em custar R$ 58 milhões, além de acerto dos servidores comissionados exonerados no dia 31 de dezembro de 2024 - montante que deve chegar a R$ 40 milhões.
Também conforme a atual gestão municipal, no último mês de mandato, ex-prefeito Vilmar Mariano preferiu pagar R$ 135 milhões para alguns servidores em vez de quitar a folha salarial. A atual gestão informou o fato ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que vai apurar possíveis irregularidades da decisão.