José Abrão
Goiânia – Durante a solenidade de posse dos novos secretários da Prefeitura de Goiânia, realizada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nesta quinta-feira (2/1), o prefeito Sandro Mabel destacou a importância dos primeiros dias de sua gestão e delineou suas prioridades para o início do mandato.
“Nós queremos bastante agilidade. Vamos iniciar os mutirões e, já na segunda-feira, colocaremos as motos para circularem nos corredores de ônibus. O secretário de Saúde está botando quente: eu disse que, em 100 dias, colocaria o serviço pediátrico 24 horas em todas as UPAs e CAIS. Estou convencido de que é um trabalho que todos estão animados para realizar”, afirmou o prefeito.
Uma das medidas adotadas de forma peculiar foi a exigência de que todos os secretários entregassem uma carta de renúncia. Essa carta servirá para antecipar a exoneração caso os resultados não sejam satisfatórios em um prazo de seis meses. “Cada secretário entregou sua carta de renúncia, o que me permite agir rapidamente se o trabalho não evoluir como esperado. Eu só aviso e coloco a carta de renúncia dele na frente”, explicou. “Eu disse: isso não é presente para ninguém. Aqui, todos trabalharão 12 horas por dia para atender a cidade e a população. Precisamos transformar o conceito de servidor público em servidor do público. Eu não sou servidor público, sou servidor do público”, completou.
Outro compromisso do prefeito foi garantir que a tarifa de ônibus em Goiânia, que hoje custa R$ 4,30, não sofrerá reajustes em 2025, com a manutenção do subsídio da passagem, uma promessa de campanha. “O subsídio é elevado, mas acredito que, ao acelerar o trânsito, teremos uma maior eficiência e uma redução nos custos”, avaliou Mabel.
Até o final desta quinta-feira (2/1), o prefeito anunciou que mais 10 decretos devem ser publicados, com o objetivo de transformar a administração da Prefeitura de Goiânia. “Estamos promovendo uma série de reorganizações, incluindo no Paço Municipal. Aqui no Paço há espaço para todos”, disse. Segundo Mabel, a Prefeitura gastava mais de R$ 500 mil por mês com aluguéis de imóveis e salas. “Esses decretos têm como base a busca por economia em várias áreas. Temos muitos servidores em desvio de função: são 2 mil professores fora da sala de aula, quando o lugar deles é lá. Além disso, há 6 mil servidores da educação em licença. Vamos revisar todas as licenças em todas as secretarias. Precisamos resolver essas questões”, prometeu.
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