A Redação
Goiânia - O Gabinete de Crise da Saúde de Goiânia completou, neste sábado (28/12), três dias consecutivos sem pendências de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). A marca foi comemorada pelo secretário de Estado da Saúde, Rasível Santos, como resultado do trabalho conjunto entre a pasta estadual (SES-GO), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a comissão de transição do prefeito eleito, Sandro Mabel.
“Os pacientes não precisam aguardar mais de 24 horas por um leito, não tivemos mais óbito por demora na espera e nenhum caso de judicialização. Todos os casos de pedido de internação foram autorizados”, relatou Santos. Ele lembrou que a fila de espera por uma UTI na capital chegou a ter entre 25 e 30 pacientes antes da instalação do Gabinete de Crise. “Zeramos essa fila”, destacou.
Segundo o gestor, a capital conta hoje com 14 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em funcionamento, sendo 4 de suporte avançado e 10 de suporte básico; e outras 11 ambulâncias brancas para transporte sanitário. Rasível Santos também informou que as unidades de saúde estão abastecidas com materiais e medicamentos e equipes profissionais completas. “Conseguimos organizar o sistema e estamos garantindo à população um fim de ano muito mais tranquilo”, resumiu.
Fila zerada
Na última quinta-feira (26/12), o Gabinete de Crise da Saúde de Goiânia, coordenado pela SES-GO, informou ao Ministério Público de Goiás (MPGO) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) que a fila de espera por leitos de UTI na capital foi zerada e o número de pacientes que aguardam vaga em enfermaria caiu de 178 para 38. Em 30 dias, 1.944 pacientes foram internados em leitos de enfermaria e UTI.
Entre as medidas tomadas no período estão a abertura de 20 novos leitos de UTI e a reativação de outros 47 no Hospital Ruy Azeredo; a disponibilização de 16 leitos no Hospital das Clínicas da UFG; e a inauguração de 40 leitos de UTI e de 55 de enfermaria no Hospital Estadual de Águas Lindas. Essa expansão da rede de atendimento permitiu que a maioria das solicitações por UTI fosse atendida em menos de 24 horas.
Estado precisou intervir na Saúde municipal após crise (Foto: SES-GO)
