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Goiânia – A Polícia Federal (PF) teria identificado transações em dinheiro vivo em Goiânia e Brasília envolvendo o general Walter Braga Netto, preso no sábado (14/12) no Rio de Janeiro por obstrução de justiça, que podem ter ligação com o suposto plano de golpe de Estado orquestrado em 2022 pelo militar e outros oficiais das Forças Armadas brasileiras.
Segundo reportagem do jornal O Globo, o tenente-coronel Mauro Cid teria delatado que o general entregou, em uma sacola de vinho, dinheiro vivo para o major Rafael de Oliveira em Goiânia para a realização de ações clandestinas com o envolvimento do “pessoal do agro”.
No dia 15 de dezembro de 2022, a esposa do major teria recebido o dinheiro e o usado para comprar um celular por R$ 2.500 na capital goiana. Os investigadores teriam obtido a nota fiscal.
A investigação estaria tentando rastrear essas transações para tentar identificar possíveis financiadores civis envolvidos na trama. Procurada, a Superintendência da Polícia Federal em Goiás ainda não se manifestou sobre possíveis desdobramentos ou ações no Estado.
O caso
O general Braga Netto é suspeito de ser um dos idealizadores da Operação Punhal Verde e Amarelo orquestrada pelos militares para supostamente matar o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin, no final ano de 2022. Braga Netto nega participação na articulação. Leia mais Prisão de Braga Netto não deve acelerar denúncia contra Bolsonaro por tentativa de golpe