A Redação
Goiânia - Depois de 13 anos de um crime que chocou a população de Aparecida de Goiânia, três policiais militares acusados de matar cinco adultos e uma criança, foram inocentados durante júri popular que ocorreu nesta terça-feira (19/11), no Fórum de Justiça da cidade. Segundo as investigações, na ocasião, Ozires Fernando de Melo, Ademá Figueiredo Aguiar Filho e Divino Romez Diniz pouparam apenas um bebê de 10 meses, filho mais novo de uma das vítimas.
Ainda de acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), responsável pela apuração inicial do caso, dentro da casa, na época, foram encontrados os corpos de Ludmila Cândido Alves, de 21 anos; a mãe dela, Edvone Cândido de Bastos Alves, de 47 anos; a irmã Stherfane Cândida de Bastos, de 26; o cunhado, Luciano Lopes dos Santos, de 23 anos; o companheiro de Edvone, Raunandes Teles, de 34 anos; e Isadora Monique Cândida Alves, de 4 anos, filha de Ludmila.
O julgamento desta terça-feira (19/11) foi conduzido pelo juiz Leonardo Fleury Curado Dias. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), os três réus foram julgados por homicídio qualificado.
Relembre o crime
O crime ocorreu no Jardim Olímpico, em Aparecida de Goiânia, em 2011. O laudo pericial concluiu que a causa das mortes foi disparos de arma de fogo na cabeça das vítimas.
À época, de acordo com a então delegada titular da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), Adriana Ribeiro, a motivação para o crime teria sido vingança. Segundo ela, um dos policiais teria agido em retaliação pela morte de seu sobrinho pelo namorado de Ludmila. O rapaz seria um ex-namorado e amante da vítima.
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