São Paulo - O Brasil lançou oficialmente nesta segunda-feira (18/11), a Aliança Global de Combate à Fome, que conta com a adesão de 82 países. Ao todo, a iniciativa reúne o apoio de 148 membros fundadores. Inicialmente, a Argentina, liderada pelo presidente Javier Milei, havia optado por não aderir, mas recuou e decidiu integrar a aliança.
A medida é considerada pelo governo Lula (PT) um dos principais frutos da presidência do G20. A iniciativa foi conduzida pela presidência brasileira do bloco ao longo do último ano e busca erradicar a fome e a pobreza, reduzir desigualdades e contribuir para parcerias globais revitalizadas para o desenvolvimento sustentável.
O anúncio aconteceu na abertura da Cúpula do G20, na manhã desta segunda-feira (18/11), no Rio de Janeiro, com a presença de todos os integrantes do bloco econômico.
Aliança contra Fome
A Aliança tem 148 membros fundadores, incluindo 82 países, a União Africana, a União Europeia, 24 organizações internacionais, 9 instituições financeiras internacionais e 31 organizações filantrópicas e não governamentais.
Os signatários pretendem alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em países de baixa e média-baixa renda até 2030, expandir as refeições escolares de alta qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com pobreza infantil e fome endêmicas, e arrecadar bilhões em crédito e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses e outros programas.
Na última sexta-feira (15/11), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, já tinha antecipado o apoio de 41 países à Aliança. Durante a programação do G20 Social, ele destacou o compromisso e estipulou um prazo de 6 anos para a proposta.
“Com as adesões e colaborações de diversos países e organizações, vamos retirar 500 milhões de pessoas do mapa da fome e da pobreza por meio de ações como transferências de renda, programas de sistemas de proteção social em países de rendas baixas e média baixa até 2030”, explicou.
Países Membros e Entidades Regionais:
Alemanha
Angola
Antígua e Barbuda
África do Sul
Arábia Saudita
Argentina
Armênia
Austrália
Bangladesh
Benin
Bolívia
Brasil
Burkina Faso
Burundi
Camboja
Chade
Canadá
Chile
China
Chipre
Colômbia
Dinamarca
Egito
Emirados Árabes Unidos
Eslováquia
Estados Unidos
Espanha
Etiópia
Federação Russa
Filipinas
Finlândia
França
Guatemala
Guiné
Guiné-Bissau
Guiné Equatorial
Haiti
Honduras
Índia
Indonésia
Irlanda
Itália
Japão
Jordânia
Líbano
Libéria
Malta
Malásia
Mauritânia
México
Moçambique
Myanmar
Nigéria
Noruega
Países Baixos
Palestina
Paraguai
Peru
Polônia
Portugal
Quênia
Reino Unido
República da Coreia
República Dominicana
Ruanda
São Tomé e Príncipe
São Vicente e Granadinas
Serra Leoa
Singapura
Somália
Sudão
Suíça
Tadjiquistão
Tanzânia
Timor-Leste
Togo
Tunísia
Turquia
Ucrânia
Uruguai
Vietnã
Zâmbia
União Africana