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entre janeiro e agosto

Em meio à crise, Prefeitura de Goiânia diz que investiu R$ 896 mi na saúde

Valor representa 24,26% da receita municipal | 22.10.24 - 19:57 Em meio à crise, Prefeitura de Goiânia diz que investiu R$ 896 mi na saúde Em meio à crise, Prefeitura de Goiânia diz que investiu R$ 896 mi na saúde. (Foto: Divulgação)

A Redação

Goiânia
- Em meio à crise que afeta a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a pasta emitiu, nesta terça-feira (22/10), uma nota esclarecendo que a Prefeitura de Goiânia investiu, entre janeiro e agosto desde ano, um total de R$ 896,3 milhões na área - valor que equivale a 24,26% da receita municipal. Ainda segundo o comunicado, no mesmo período de 2023, foram destinados R$703,5 milhões, 22,18% da receita.

"O aumento ocorreu principalmente pelas melhorias salariais, pela concessão de progressões que ocorrem a cada ano para todos os concursados e pela criação dos planos de cargos, carreira e salários dos servidores administrativos, agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes comunitários de endemias (ACE)", explicou a secretaria.
 
Maternidades
A SMS argumenta ainda que, mesmo investindo cada vez mais, o município encontra dificuldades em manter os altos custos das três maternidades públicas que possuem um custo mensal de R$ 20,2 milhões , sendo R$ 10,3 da Célia Câmara, R$ 6,9 da Dona Íris e R$ 2,9 da Nascer Cidadão. Mensalmente, o MS repassa R$ 7,5 milhões, os outros R$ 15,7 ficam a cargo do município, que já investe quase 25% do que arrecada na área.
 
"As maternidades passaram a pesar nos custos da saúde a partir do momento em que o Hospital Municipal e Maternidade Célia Câmara deixou de ser hospital covid, integralmente financiado pelo Ministério da Saúde (MS), e passou a depender 100% dos recursos do Tesouro Municipal. Mesmo com a ajuda do MS, iniciada em maio, com a ajuda de custeio da Célia Câmara, a situação ainda é desafiadora, já que a prefeitura tem outras áreas para cuidar e o custeio dos servidores", traz a nota oficial. 

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Aumento da demanda
A pasta explica que a situação é agravada pelo frequente aumento de pacientes de outros municípios que são atendidas na Maternidade Dona Iris, que é uma maternidade de alto risco e alto custo. De janeiro a julho de 2023, 43% dos atendimentos eram de fora e agora em 2024, mesmo período, já são 52%. 
 
"Apesar das dificuldades, a rede de saúde do município está em funcionamento, somente nas urgências são uma média de 4 mil atendimentos dia, sendo 3,5 mil atendimentos adultos e 500 infantis. Não faltam médicos nas unidades de saúde e nem na atenção primária, somente nos últimos meses, mais de 400 médicos foram contratados. Das 22 novas ambulâncias contratadas para o Samu, 11 já chegaram e estão em atendimento", frisou a Secretaria Municipal de Saúde.

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