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Goianápolis

Assistente social é suspeita de usar nome de idoso para empréstimo bancário

Mulher também teria se apropriado de benefício | 17.10.24 - 16:39 Assistente social é suspeita de usar nome de idoso para empréstimo bancário agentes da polícia civil de goiás durante buscas na casa da suspeita (Foto: pcgo)

A Redação

Goiânia -
A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) cumpriu, nesta quinta-feira (17/10), mandados de busca e apreensão contra uma assistente social de Goianápolis suspeita de se apropriar da aposentadoria de um idoso e realizar um empréstimo de quase R$ 20 mil em nome da vítima. Um smartphone e vários documentos foram apreendidos durante a operação.

A PCGO informou que durante a investigação foi constatado que um “morador de rua” de 65 anos foi abordado por uma assistente social, com exercício em Goianápolis, que se ofereceu para ajudá-lo com seu requerimento de aposentadoria. Como o idoso não possuía aparelho celular, ficou acordado que a assistente social iria instalar um aplicativo do banco em seu aparelho e todo mês iria realizar o saque e repassar o valor ao aposentado.

Durante os dois primeiros meses, houve o repasse do valor ao idoso, porém, a partir de então, ela relatou para a vítima que seu benefício havia dado problema, justificando assim o não repasse dos valores a partir do terceiro mês. Ao procurar o banco, o idoso ficou sabendo que estava tudo normal com seu benefício e que ele estava sendo sacado e transferido para a conta bancária de terceiros e também da assistente social, informou a polícia.
 
Apresentada a situação na delegacia, iniciou-se a investigação que culminou na descoberta de um empréstimo de quase R$ 20 mil que teria sido realizado pela assistente social no nome do idoso e transferido de imediato para diversas contas. Segundo a PCGO, em interrogatório, a investigada confessou a prática do crime e relatou que cometeu o delito tendo em vista seu vício em apostas on-line.

Durante buscas na casa da investigada, foram coletados seu aparelho celular e vários documentos que comprovam a prática do crime. A investigação continua no intuito de estabelecer se a investigada fez outras vítimas na região. Segundo a polícia, até agora há elementos hábeis à imputação de crime de furto mediante fraude e falsidade ideológica, podendo a pena chegar a 13 anos de reclusão.

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