A Redação
Goiânia - Em meio à crise das maternidades públicas de Goiânia, o Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue no Estado de Goiás (Sindilabs Goiás) denunciou, nesta quinta-feira (10/10), que também vem sofrendo por conta de "recorrentes atrasos no repasse de verbas do Ministério da Saúde por parte da Secretaria Municipal de Saúde". Em nota, a entidade manifestou preocupação em relação à falta de regularidade dos depósitos.
"Desde a gestão do ex-secretário Durval Pedroso e, agora, sob a administração de Wilson Pollara, os prestadores de serviço têm enfrentado dificuldades financeiras devido à falta de regularidade no pagamento", informou o Sindilabs Goiás.
O sindicato esclarece ainda que, mesmo com o depósito das verbas federais nas contas do Fundo Municipal de Saúde dentro do prazo estipulado pelo Ministério da Saúde, os repasses não estão sendo realizados conforme o cronograma contratual, que exige que o valor seja transferido aos prestadores em até cinco dias úteis.
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"Atualmente, a gestão municipal acumula um débito de dois meses com nossos filiados, o que prejudica diretamente o funcionamento das atividades dos laboratórios e a oferta de serviços essenciais à população", traz a nota.
Segundo o Sindilabs Goiás, a situação tornou-se insustentável, visto que a verba referente à competência 7, que deveria ter sido quitada no mês passado, ainda não foi paga, e a promessa de pagamento da competência 8, agendada para a segunda quinzena, não traz segurança aos laboratórios, uma vez que compromissos anteriores não foram cumpridos.
O Sindilabs Goiás frisa que aguarda por uma solução urgente e efetiva da Secretaria Municipal de Saúde, garantindo que os prestadores de serviços de saúde recebam os valores devidos e que seja restabelecida a regularidade dos repasses, de modo a assegurar a continuidade dos serviços prestados à população.
A reportagem procurou a Secretaria Municipal de Saúde, mas, até o momento, não obteve retorno.