A Redação
Goiânia – Trabalhadores e proprietários de pitdogs de Goiânia realizam nesta terça-feira (1º/10) um protesto em frente ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), no Setor Oeste, contra uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público de Goiás (MPGO). A ação pode resultar no despejo de todas as lanchonetes do tipo, além de chaveiros, bancas de revista e outros quiosques, ao pedir a anulação das licenças e autorizações para o uso de espaços públicos.
O ato foi convocado pelo Sindicato dos Proprietários de Pitdogs de Goiânia (Sindpitdog) com o objetivo de defender a continuidade do funcionamento desses estabelecimentos. O MP argumenta que as permissões foram emitidas sem processo licitatório. O julgamento afeta, portanto, todos os estabelecimentos em logradouros públicos da capital.
Para Anivaldo Divino dos Santos, presidente em exercício do Sindpitdog, a mobilização é crucial para a preservação dos pitdogs, que foram reconhecidos como Patrimônio Cultural e Imaterial de Goiânia. “Agora, mais do que nunca, precisamos de união. Dependemos da Prefeitura para a defesa com base na legislação recentemente aprovada que regulamenta os pitdogs. É essencial mostrar nossa força e apoio presencial no julgamento”, afirmou.
Patrimônio
A ação judicial, iniciada em 2017, já enfrentou outros protestos da categoria, que emprega cerca de 25 mil pessoas diretamente na capital. Em 2021, os pitdogs foram reconhecidos como patrimônio cultural e imaterial de Goiânia. A primeira lanchonete do tipo foi aberta em 1972, na Rua 7, no Centro, e se chamava "Piti Dog", nome que se popularizou para as demais.
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