Tenente-coronel Cláudia Lira propõe gestão próxima da comunidade em Goiânia

 

“Eu sempre procurei pautar a filosofia do policiamento comunitário, estratégias que aproximam a gente da comunidade. Trabalhei em programas de prevenção às drogas nas escolas, coordenei as patrulhas Maria da Penha, atuei estruturando os colégios militares. Mas não é apenas uma questão de segurança pública: quando as outras áreas vão mal, elas impactam a segurança pública, como uma educação deficiente, uma infraestrutura deficiente, uma economia que não gira”, resume. Cláudia foi entrevistada em uma série de sabatinas promovidas pelo jornal A Redação com os candidatos ao cargo de vice-prefeito na capital goiana. 

 

Com foco em aprimoramento contínuo, Cláudia realizou cursos no exterior, como na Colômbia e no Japão, para aprender estratégias eficazes de policiamento. Recentemente, por intermédio do presidente da Alego, Bruno Peixoto, ela se aproximou de Sandro Mabel e aceitou o convite para ser sua vice. “Sempre trabalhei com políticas públicas, apresentando projetos e buscando emendas, mesmo sem experiência política. Mas tenho muita bagagem em gestão e na área social”, destaca.

 

Caso eleita, Cláudia espera ser uma agente de transformação, promovendo uma gestão eficiente. “Percebo que muitos problemas persistem por falta de gestão ou desconhecimento sobre como acionar recursos. É preciso um olhar atento para adesão a programas e execução de projetos”, reflete. Durante a entrevista, ela relembrou uma situação no início de sua carreira, quando faltavam coturnos e fardas no tamanho adequado para os soldados. “Essa é a consequência da falta de gestão. Mais tarde, como oficial, assumi a chefia do almoxarifado e pude fazer a diferença ao equipar as novas turmas de policiais”, afirma.

 

Prioridade na saúde e na educação

Por ser policial, a tendência é imaginar que a atenção da candidata esteja focada na segurança pública, mas Cláudia aponta a necessidade de atuação em outras áreas que, se bem atendidas, impedem o aumento de problemas na segurança. Caso eleita, a tenente-coronel elencou como urgente a atuação da prefeitura para sanar os problemas estruturais de pronto-atendimento das unidades de saúde do município, assim como solucionar a demanda represada por creches e pela educação infantil em Goiânia, com um déficit de quase 10 mil vagas.

 

“Precisamos alocar vagas para essas crianças, que, no primeiro momento, vão estar focadas em parcerias, buscar essas vagas nas instituições filantrópicas, na rede particular, terminar as obras dos novos Cmeis e fazer um estudo de como está a situação”, promete. “Na saúde, precisamos lidar com a falta de medicamentos, com os problemas de estrutura e temos que buscar as unidades com atendimento pediátrico 24 horas”, completa.

 

 

 

 

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