A Redação
Goiânia -
A Justiça Eleitoral determinou que o servidor público comissionado Jehovah Leite retire imediatamente notícias falsas que têm a intenção de macular a honra e a imagem da candidata a prefeita de Pirenópolis, Ynaê Siqueira (União Brasil). Além de retirar a mensagem de propaganda negativa contra a vereadora, o comissionado da Prefeitura de Pirenópolis também deve publicar nos grupos de WhatsApp a decisão da juíza eleitoral Mariana Amaral sob pena de multa diária de mil reais que pode chegar até ao valor de R$ 30 mil. De acordo com a juíza, a sanção também pode ser imposta a quem reproduzir as mentiras divulgadas pelo aliado de Nivaldo Melo (PSDB). Confira a decisão na íntegra.
Na decisão, a magistrada afirma que o próprio prefeito Nivaldo Melo pode ser condenado, haja vista que o servidor é vinculado politicamente, e que a mentiras prejudicam a vereadora Ynaê Siqueira e beneficiam o tucano. A Justiça Eleitoral ainda constatou mensagens gravíssimas que menosprezam a condição de mulher da candidata Ynaê Siqueira. De acordo com a magistrada, nas provas juntadas na ação, também está demonstrada veiculação de diversas mensagens depreciativas da candidata, simplesmente por ser mulher.
Atualmente, Ynaê é vereadora de Pirenópolis. Com o apoio do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), a advogada pretende renovar a política e evitar o quarto mandato do tucano Nivaldo Melo apoiado pelo ex-governador Marconi Perillo.
Segundo o Ministério Público, o atual prefeito está inelegível. "O impugnado encontra-se inelegível até o ano de 28/07/2026, pois teve suas contas rejeitadas por irregularidade insanável que configura ato doloso de improbidade administrativa", de acordo com trecho da decisão.