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TRAGÉDIA

Queda de apartamento em Valparaíso pode ter sido acidental, diz perícia

Casal e bebê fugiam de um incêndio | 28.08.24 - 22:36 Queda de apartamento em Valparaíso pode ter sido acidental, diz perícia Queda de apartamento em Valparaíso pode ter sido acidental, diz perícia. (Foto: Divulgação Bombeiros)

A Redação

Goiânia
- O casal e o bebê que morreram, nesta terça-feira (27/8), após se jogarem do 7º andar de um prédio em chamas na cidade de Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, podem ter caído acidentalmente. A hipótese foi apresentada nesta quarta-feira (28/8), pelo perito Fernando Lerbach, que integra a equipe que trabalha na investigação do caso. Segundo ele, a possibilidade está amparada no deslocamento das vítimas - Luiz Evaldo Lima, Graciane Rosa de Oliveira e Léo um bebê de 23 dias - em relação ao ponto em que elas caíram.
 
Quando trata-se de uma queda acidental, geralmente essa proximidade é bem pequena, como foi o caso. De acordo com Lerbach, todas as vítimas estavam muito próximas à prumada do prédio, o que reforça a hipótese de uma queda acidental.
 
Além dos três que morreram, havia duas pessoas no apartamento que sobreviveram: a mãe de Graciane e um técnico de impermeabilização de sofá. Eles estão internados no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), no Distrito Federal.

Entenda 
A família morreu após se jogar do 7º andar de um prédio em chamas na cidade de Valparaíso de Goiás, na manhã desta terça-feira (27/8). As mortes foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros, que foi acionado para atender a ocorrência. Até o momento, não há informações sobre a causa do incêndio. As primeiras apurações indicam que o fogo ficou restrito a um apartamento no 7º andar do edifício. O caso será investigado pelas autoridades competentes. 
 
Segundo a Prefeitura de Valparaíso de Goiás, o Bloco E do edifício passará por vistoria com objetivo de garantir a segurança dos residentes. É importante lembrar que peritos trabalharão nos próximos dias para determinar se a estrutura do local foi comprometida pelo fogo.

"A Secretaria de Municipal Assistência Social, a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Serviços Urbanos estiveram no condomínio e ofereceram ajuda ao síndico. O mesmo informou que por ora, muitas vítimas ficarão abrigadas em casas de familiares e serão assistidas pelo seguro do prédio", informou a administração municipal em nota. 

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