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Queimadas são agravadas pela baixa umidade | 25.08.24 - 15:51
Incêndios em São Paulo (foto: reprodução) São Paulo - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou neste domingo (25/8), que o governo Lula enviou aeronaves e recursos para apoiar o combate aos incêndios no interior de São Paulo. O articulador político do Palácio do Planalto, que foi deputado federal por São Paulo, falou ainda sobre a fumaça no céu de Brasília. "Hoje o céu de Brasília amanheceu diferente, coberto de fumaça. O governo @LulaOficial já enviou aeronaves e recursos para apoiar o combate aos incêndios criminosos que afetam o interior de São Paulo", publicou o ministro, na rede social X (antigo Twitter).
No sábado, 24, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também se pronunciou nas redes sociais. "Conversei esta noite com o governador Tarcísio de Freitas para prestar minha total solidariedade ao Estado de São Paulo, especialmente às famílias das vítimas e a todas as pessoas que estão sofrendo com os gravíssimos incêndios", escreveu, no X. Marina também disse que o governo federal enviou aviões, por meio do Ministério da Defesa, para combater os incêndios. "O número de focos de incêndio, as cidades em estado de alerta máximo e o avanço da destruição e dos riscos apontados pelo INPE exigem respostas rápidas e coordenadas entre todas as instâncias de poder."
O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou ainda que o governo disponibilizou uma aeronave KC-390, da Força Aérea, e três aeronaves do Comando de Aviação do Exército Brasileiro para auxiliar no combate ao fogo em São Paulo. "Reiteramos nosso apoio e solidariedade ao @governosp, aos municípios e a todas as pessoas que estão sofrendo com mais essa complexa situação de emergência climática", escreveu Góes, na manhã deste domingo, no X.
Ao falar sobre os incêndios, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fez críticas veladas ao governo Bolsonaro. "Há uma semana, vi lideranças da extrema direita espalhando que o Brasil iria 'pegar fogo'. Coincidência? Tenho minhas dúvidas. Quando temos situações trágicas como essa, é inevitável não pensar naquele pessoal que queria passar a boiada sobre o meio ambiente", escreveu a petista, em referência a uma frase dita pelo ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, sobre "passar a boiada" com flexibilizações das leis ambientais na gestão anterior.
Pelo menos 24 cidades de São Paulo têm focos ativos de incêndio, agravados pela baixa umidade e pela onda de calor que atinge o Estado, de acordo com o último balanço do governo paulista. A situação mais crítica é em Ribeirão Preto. (Agência Estado)