Para adicionar atalho: no Google Chrome, toque no ícone de três pontos, no canto superior direito da tela, e clique em "Adicionar à tela inicial". Finalize clicando em adicionar.
Encontro ocorre no Palácio do Planalto | 13.08.24 - 14:46
Lula encontra adversário de Milei (Foto: reprodução Instagram) Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu no Palácio do Planalto nesta terça-feira (13/8) o governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof - um dos principais adversários do presidente da Argentina, Javier Milei. Kicillof é peronista e foi ministro do governo Cristina Kirchner. Lula e Milei nunca se encontraram.
Perguntado em entrevista a jornalistas se a visita ao petista era um contraponto a Milei, Kicillof não deu uma resposta objetiva. Apesar disso, deu algumas declarações que indicam esse contraponto. "Tenho que falar por mim, porque todos sabem o que se passa e o que estamos vivendo na Argentina em nível nacional", disse ele, em referência a Milei. "Tem que se explicar muito bem por que a Argentina deveria não aprofundar até onde puder e na medida de seu alcance, seu vínculo com o povo brasileiro e com o governo do Brasil", afirmou Kicillof.
Segundo o governador, foram discutidas formas de cooperação entre o governo brasileiro e a província de Buenos Aires - o que não inclui a capital argentina, que é uma cidade autônoma. "Do nosso ponto de vista, foi uma excelente reunião da maior província da Argentina com autoridades importantíssimas", declarou o governador.
"Dificilmente, por minha posição ideológica e política, eu poderia crer que tenho o direito de colocar em perigo vínculos que são históricos e que são entre o povo argentino, bonaerense, e o povo brasileiro, além de empresas, indústrias, comércio, energia", declarou o político argentino. "Me foi dado o mandato para nos ocuparmos da produção, do emprego bonaerenses, e isso implica estreitar vínculos com os setores produtivos e com o governo do Brasil", declarou o governador da província argentina.
Além de Lula e Kicillof, participaram da reunião o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o chefe da assessoria especial do presidente brasileiro, Celso Amorim. (Agência Estado)