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Biologia

Laboratório da UFG se destaca na descoberta de novas espécies de moscas

Já foram catalogados 50 insetos | 13.08.24 - 08:49 Laboratório da UFG se destaca na descoberta de novas espécies de moscas Parte do acervo de insetos do laboratório (Foto: Eduardo Bandeira/Secom UFG)A Redação
 
Goiânia – Coordenado pelo professor Diego Aguilar Fachin, o Laboratório de Sistemática e Biodiversidade de Diptera (LSBD) tem se destacado pelas descobertas científicas em relação aos insetos. Localizado no Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, as pesquisas desenvolvidas pelo laboratório já identificaram cerca de 50 espécies de moscas nunca antes catalogadas no Estado de Goiás.
 
Para obter os insetos, os pesquisadores colocam armadilhas em lugares estratégicos. Após algumas semanas a armadilha é retirada e seu conteúdo colocado em potes contendo álcool para conservação. Em geral, a preferência é para lugares que nunca foram amostrados. Em Goiás destacam-se os parques estaduais – um deles é o Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco.
 
Segundo o coordenador do laboratório, um dos motivos para as pesquisas na região gerarem resultados extraordinários é a falta de estudos e descrição da biodiversidade de insetos no estado de Goiás.
 
Os dados obtidos estão relacionados aos principais resultados do laboratório, que já realizou inventário de fauna, listagem de espécies e descrição de espécies novas. "De modo geral, a importância desse tipo de trabalho é disponibilizar essa informação de biodiversidade, não só de moscas, mas de todos os grupos de insetos, principalmente para a preservação", destaca Diego.
 
Espécies em extinção
O LSBD atua no campo da ciência básica, particularmente com a descrição da biodiversidade e a produção de dados que serão usados por outros pesquisadores. Mas Diego chama a atenção para um problema: a destruição contínua do Cerrado. A consequência é a extinção de espécies que sequer foram descobertas e que podem ser de grande importância ecológica.
 
"É fundamental que desenvolvamos estudos em taxonomia que sejam contínuos, porque o tempo de formação dos alunos, nossos futuros pesquisadores, e a produção de conhecimento nessa área é mais demorado. Precisamos que as pesquisas comecem e continuem para que não haja lacunas de conhecimento, e isso só acontece a partir de investimentos e preservação de acervos biológicos em locais específicos, como um Museu de História Natural, para fomentar pesquisas e expandir a interação com a população", explica o professor.
 
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