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Perfis falsos foram criados em redes sociais | 11.08.24 - 16:05
(Foto: divulgação) São Paulo - Parentes das vítimas do acidente aéreo em Vinhedo (SP) têm alertado sobre falsas vaquinhas e outros possíveis golpes nas redes sociais. Na manhã de domingo, 11, menos de dois dias após a tragédia com o avião da Voepass (antiga Passaredo), uma busca pelo Instagram revela pelo menos quatro perfis sob o nome de Laiana Vasatta, advogada paranaense que estava no avião e atuava em defesa dos direitos de clientes de companhias aéreas.
A queda do avião deixou 62 mortos e nenhum sobrevivente. Criada em agosto, uma das contas que levam o nome dela na rede social pede doações para a família e chega a propagandear o "jogo do tigrinho", de apostas online. A conta original da advogada foi criada em 2012 e tem mais de 10 mil seguidores. Ela não é a única que tem sido alvo da criação de perfis falsos. Nomes e fotos das vítimas criados por supostos golpistas dão a entender que são administradas por familiares dos passageiros ou tripulantes que morram na desastre ou se apresentam como homenagens.
Danilo Santos Romano, comandante da aeronave, tem seis perfis na rede social. Sua companheira, Thalita Machado, pediu que pessoas denunciem as contas: "Lamentável o ser humano querer se aproveitar da dor alheia", disse.
Ao menos outros seis têm o nome da carioca Isabela Pozzuoli. O namorado dela, João Ribeiro, alertou sobre o problema em um comentário da última fotografia publicada pela vítima nas redes: "Deixo essa mensagem no intuito de que todos saibam a pessoa incrível que ela foi e, também, pedir que denunciem toda e qualquer vaquinha que se refira ao nome dela solicitando doação de valores. Infelizmente este mundo, além de perder uma pessoa maravilhosa, segue repleto de pessoas horríveis", escreveu.
Em nota, a Polícia Civil de São Paulo informou não ter localizado registros de ocorrências relacionadas a esses supostos golpes e disse estar "à disposição das vítimas para comunicação oficial de qualquer delito desta natureza para que os fatos sejam devidamente investigados". (Agência Estado)