A Redação
Goiânia - A titular da Secretaria de Inclusão da Universidade Federal de Goiás (SIN/UFG), Luciana de Oliveira Dias, foi eleita presidenta da Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Luciana é a primeira mulher negra a presidir a associação, uma conquista significativa na luta por igualdade racial e de gênero.
Fundada em 1955, a ABA atua na promoção da antropologia no Brasil, defendendo os direitos humanos e as minorias étnicas, além de influenciar políticas públicas de educação e ação social. Mesmo enfrentando desafios durante o regime militar, a ABA conseguiu se reerguer e atualmente organiza eventos científicos como as Reuniões Brasileiras de Antropologia (RBA), realizadas bianualmente desde 1974.
A eleição de Luciana de Oliveira Dias, que também é professora da Faculdade de Ciências Sociais (FCS) na Universidade Federal de Goiás (UFG), é um marco na representatividade e diversidade dentro da ABA. A expectativa é de que sua liderança reforce o compromisso contínuo da associação com a promoção da diversidade e inclusão, reafirmando sua posição de vanguarda na defesa dos direitos humanos e no avanço da antropologia no Brasil.
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