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Presidente comentou decisão no Twitter | 22.07.24 - 14:34
Presidente americano Joe Biden e Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR) São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou seu respeito pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e disse que somente o democrata poderia decidir se seria ou não candidato ao pleito presidencial. Segundo Lula, a relação do Brasil será "com quem for eleito". "Eu fiquei muito feliz quando o presidente Biden foi eleito e mais ainda pelos posicionamentos dele em defesa dos trabalhadores. Estabelecemos juntos uma parceria estratégica em defesa do trabalho decente no mundo. Eu gosto e respeito muito ele. Somente ele poderia decidir se iria ou não ser candidato", escreveu Lula em publicação no X, antigo Twitter, nesta segunda-feira, (22/7).
O presidente brasileiro ainda não havia se manifestado sobre a desistência de Biden da corrida eleitoral, anunciada no domingo, dia 21. Lula afirmou que, agora, o Partido Democrata terá que escolher "uma candidata ou um candidato", "e que o melhor vença a eleição". "A relação do Brasil será com quem for eleito. Temos uma parceria estratégica com os Estados Unidos e queremos mantê-la." No domingo, Biden anunciou que irá abrir mão de sua candidatura na disputa pela presidência americana contra o republicano Donald Trump.
O anúncio ocorreu após semanas de tensão entre os democratas com as crescentes dúvidas sobre a saúde e a aptidão mental de Biden, aos 81 anos, para servir um segundo mandato. No comunicado, Biden anunciou apoio público à vice-presidente Kamala Harris como candidata à Casa Branca. Em seguida, o presidente americano voltou às redes sociais para convocar os apoiadores do partido a realizar doações para a campanha de Kamala.
Conforme mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, integrantes do governo Lula avaliam que a desistência de Biden para concorrer à reeleição pode enfraquecer a campanha a favor de Trump. Na visão de interlocutores, o possível lançamento de Kamala na disputa presidencial deve estimular diferentes grupos sociais a votarem, o que fortalece o Partido Democrata. (Agência Estado)