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IMÓVEIS

Vendas pelo Minha Casa, Minha Vida crescem 110% em Goiânia e Aparecida

Aumento é quatro vezes maior que a média | 26.06.24 - 22:47 Vendas pelo Minha Casa, Minha Vida crescem 110% em Goiânia e Aparecida Parque Cascavel (Foto: divulgação)
A Redação

Goiânia- 
A venda de apartamentos do segmento do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em Goiânia e Aparecida saltou de 218 unidades, no primeiro trimestre de 2023, para 460 no mesmo período de 2024, um aumento de 111%. É um crescimento quatro vezes maior que a média nacional.

A ampliação do teto máximo de financiamento imobiliário pelo Minha Casa, Minha Vida (MCMV), programa de habitação do governo federal, tem possibilitado a aquisição de imóveis pelas classes de menor renda em áreas mais valorizadas, próximas às regiões centrais das cidades. Além disso, a elevação do limite de aquisição, que passou de R$ 264 mil para R$ 350 mil, para os beneficiários que se enquadram na faixa 3 (renda familiar até R$ 8 mil), já se reflete no aumento do número de imóveis lançados e vendidos pelo MCMV.
 
Na prática isso significa que as pessoas com faixa de renda enquadráveis no MCMV passaram a ter acesso facilitado a moradias localizadas em bairros mais centrais e com melhor infraestrutura urbana.
 
Os lançamentos, no mesmo período, passaram de 240 para 424, incremento de 76%. Os números são do Instituto de Pesquisa Brain Inteligência Estratégica e da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO).
 
Conforme pesquisa do Instituto Brain, divulgada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), as vendas realizadas por meio do programa MCMV totalizaram 31.407 unidades no 1º trimestre de 2024 no Brasil, número 21,3% superior às vendas do 1º trimestre de 2023 (25.882). O número de unidades lançadas (26.439) também teve aumento expressivo, de 24,7% no 1º trimestre de 2024 na comparação com o mesmo período de 2023 (21.207).

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Esse maior alcance dá condições às incorporadoras de oferecer a seus clientes projetos que incorporaram as mudanças de comportamento observadas após a pandemia de Covid-19. Como espaços gourmets menores e em maior número, coworking, áreas de descompressão (relaxamento), para os pets, espaço para as crianças, varanda, minimercado, espaço delivery, office e até academia crossfit ao ar livre.
 
Cidade é beneficiada
A migração de empreendimentos para áreas urbanas mais centralizadas, voltados às classes de renda mais baixa ou que buscam a aquisição do primeiro imóvel, traz impactos positivos para as cidades, pois contribui para a redução dos vazios urbanos. Essa reorientação, ao mesmo tempo em que contempla o desejo dos beneficiários do programa, ajuda o poder público na organização das cidades.
 
“Toda a infraestrutura, como sistemas de transporte público, abastecimento de água e afastamento de esgoto já existem e estão adequadamente dimensionados”, explica o especialista Caio Diniz Lopes, gerente comercial da Vega Incorporações.
 
Além disso, as distâncias percorridas no dia a dia são reduzidas consideravelmente, diminuindo os custos com o transporte e o tempo necessário para os deslocamentos. “As pessoas passam a ter a oportunidade de adquirir imóveis próximos a hospitais, terminais de ônibus, postos de combustíveis, supermercados, padarias, bancos, shoppings e dos espaços de lazer e de práticas esportivas, como praças e parques”, enfatiza Caio Diniz Lopes.
 
Segundo o especialista, uma família que antes da elevação do teto de financiamento do programa só conseguiria comprar um imóvel no bairro Garavelo, em Aparecida de Goiânia, passa a poder comprar um imóvel em bairros considerados mais nobres e com alto potencial de valorização, como o Parque Amazônia e a Vila Rosa, em Goiânia, próximos ao Buriti Shopping e ao Parque Cascavel.
 
“Se do Garavelo ao Buriti o deslocamento dura em torno de 30 minutos em períodos de trânsito intenso, considerando o retorno para o local de origem, há um ganho de tempo de aproximadamente 1 hora, além de um consumo bem menor de combustível”, exemplifica.  


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