A Redação
Goiânia - O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) negou, nesta segunda-feira (17/6), o pedido de habeas corpus feito pela defesa do goiano Bruno Pena. Os representantes jurídicos do advogado, no entanto, disse que vai fazer uma nova solicitação na terça-feira (18/6), desta vez no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Bruno foi preso preventivamente na última quarta-feira (12/6) durante a operação Fundo do Poço, da Polícia Federal (PF), que apura desvios de recursos dos fundos eleitoral e partidário do Pros, hoje Solidariedade, em 2022. Ele nega o envolvimento com qualquer situação criminosa. O advogado goiano foi transferido da Superintendência da PF no Paraná para Brasília. Devido a prerrogativa profissional, ele está detido em sala de estado maior.
Na sessão de segunda-feira (17/6), por 4 votos a 2, os desembargadores do TRE-DF decidiram manter a prisão de Pena. Três votaram junto com o relator, Renato Leal. Apenas os desembargadores Renato Coelho e Maria do Carmo Cardoso votaram pela substituição da prisão por medida alternativa.
A Operação
A Operação Fundo no Poço foi autorizada pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral de Brasília Luiz Lizandro Garcia Gomes Filho e cumpriu, no dia 12 de junho, sete mandados de prisão preventiva, 45 mandados de busca e apreensão em dois estados (Goiás e São Paulo) e no Distrito Federal (DF). O magistrado também determinou bloqueio e indisponibilidade de R$ 36 milhões e o sequestro judicial de 33 imóveis.
Segundo a PF, o caso envolvendo as investigações ocorreu nas eleições de 2022, quando a agremiação teria utilizado “candidaturas laranjas ao redor do país, de superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e desvio de recursos partidários destinados à Fundação de Ordem Social (FOS) – fundação do partido”. Bruno Pena era o advogado do diretório nacional do Pros nas eleições de 2022.
Leia mais
OAB-GO pede cela especial para advogado preso pela Polícia Federal