A Redação
Goiânia - Acaba de ser lançada nas plataformas digitais pela banda brasiliense Corujones, via Monstro Discos, uma regravação da clássica Sentado no Arco Íris, parceria de Leno Azevedo e Raul Seixas. Uma joia originalmente esculpida no álbum Leno - Vida e Obra de Johnny McCartney, produzido em parceria com Raulzito, então produtor da CBS, em 1971.
O álbum foi também o primeiro disco de rock captado em 8 canais no Brasil e prometia ser a guinada que faltava na carreira de Leno. As letras abordavam temas como reforma agrária, imposto de renda, drogas e repressão. A obra contou com participações de Raul Seixas, integrantes da Bolha e um time estrelado da jovem guarda. Mas era os anos ce chumbo, de ditadura militar e o disco foi censurado na época e permaneceu no porão da gravadora CBS (hoje Sony Music) até ser resgatado em 1995 pelo jornalista Marcelo Froés e finalmente lançado em CD pelo selo Natal Records, do próprio Leno.
A versão da Corujones para Sentado No Arco Íris vem ao mundo captada ao vivo nos estúdios Casacajá, em Brasília, no final de 2023. Essa abordagem trouxe uma energia única e palpável para a faixa, reminiscente da gravação original, que volta à vida com o espírito renovado. Além disso, tivemos a felicidade de contar com a participação especial de Luno Torres, compositor sergipano e amigo de longa data, que deu um toque psicodélico aos vocais e somou lindamente.
O Corujones é um quarteto de rock brasiliense composto por Tarso Jones, Marcelo Moura, Hélio Miranda e Carlos Beleza. Com composições únicas e cheias de temas existenciais, insights vertiginosos e uma ironia psicodélica distinta, eles seguem se destacando na cena musical atual. A química entre os músicos é antiga e inegável e essa cumplicidade se reflete nas canções inventivas, com riffs precisos, timbres equilibrados e acordes interdimensionais. Sentado no Arco ìris é o primeiro single de um álbum que será lançado no fim deste mês.
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Banda Corujones (Foto: divulgação)A Redação
