A Redação
Goiânia - A Prefeitura de Goiânia vai compartilhar a gestão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A informação foi confirmada nesta terça-feira (11/6) por Wilson Pollara, nome à frente da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que adiantou que um edital de contrato emergencial já está em análise na Procuradoria Geral do Município (PGM).
Em todo caso, Pollara fez questão de reforçar que a terceirização do Samu foi descartada. "O Serviço será privatizado. Vamos manter todo o quadro de funcionários, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além da gestão do Samu que continuará com o município”, explicou, esclarecendo que as empresas de tecnologia vão agilizar o atendimento desde a ligação do paciente, o socorro até o encaminhamento para o hospital.
“As ligações serão atendidas em três toques e a tecnologia será primordial, uma vez que integrará todas as etapas do atendimento, desde o recebimento da chamada até a finalização do socorro ao usuário”, comentou.
Além disso, na parte de ambulâncias, a pretensão do município é locar 17 veículos, sendo três com o chamado suporte avançado e 14 com suporte básico. "A empresa será responsável pela manutenção dos veículos e substituição imediata caso algum apresente problemas", esclareceu. Segundo o secretário, a medida, pensada junto com o Ministério Público de Goiás (MPGO), visa
melhorar o serviço e ainda trazer uma economia de cerca de 40% nos gastos com o Samu - estimados em R$7 milhões mensais.
Agilidade
Ainda segundo Pollara, a intenção é que as ligações sejam atendidas em três toques. "A tecnologia será primordial, uma vez que integrará todas as etapas do atendimento, desde o recebimento da chamada até a finalização do socorro ao usuário”, disse. “Haverá uma integração das equipes, das informações sobre o tipo de vaga que o paciente necessita, onde está essa vaga, enfim, vamos ganhar tempo no atendimento, que, em muitos casos, poderá ser crucial para a vida da pessoa”, explicou o titular da SMS.
O secretário também deu detalhes da telemedicina que não existe hoje no Samu e que será um grande avanço. “Naqueles casos em que não houver a necessidade de transporte do paciente, e caso seja necessário, o médico vai fazer uma consulta com o paciente, isso é muito moderno e eficaz”, detalhou.
Pollara falou também do atendimento aos casos mais complexos. “Assim que o paciente com suspeita de infarto entrar na ambulância, ele já vai passar por um eletrocardiograma que será enviado a um especialista que orientará o que deve ser feito”.
Goiânia, Wilson Pollara, descartou terceirização do Samu e deu detalhes das melhorias que serão implementadas
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Empresas vão auxiliar na gestão do Samu em Goiânia (Foto: Prefeitura de Goiânia)
