A Redação
Goiânia - A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) emitiu, nesta segunda-feira (3/6), um alerta sobe a crise hídrica que Goiás vem enfrentando e que, segundo a titular da pasta, Andréa Vulcanis, é a
maior dos últimos tempos. Isso porque o Meia Ponte atingiu o nível mais crítico dos últimos três anos, resultado das poucas chuvas - o que deve perdurar pelos próximos meses.
Vulcanis lembra que a seca sempre é uma realidade neste período do ano, mas garante que a Semad vem preparando todas as cidades para evitar que a falta de abastecimento público. Em todo caso, a secretária disse que a pasta trabalha constantemente para se adaptar às mudanças climáticas ampliando a proteção e a recuperação de nascentes, matas ciliares e regiões de recarga dos lençóis freáticos na bacia do Meia Ponte.
Em janeiro, a Semad já havia alertado sobre o nível de criticidade do Meia Ponte, alegando, na época, que estava estabelecendo uma série de ações com o objetivo de manter o equilíbrio na bacia. Entre elas, estavam a redução de 50% dos volumes diários outorgados na captação direta no corpo d’água para todos os usos, exceto abastecimento público e dessedentação animal, e a redução progressiva da vazão remanescente.
Cinco meses depois, em parceria com a Saneago, a Semad segue com as campanhas sobre uso racional da água. Equipes da pasta também seguem em campo orientando produtores rurais e detentores de reservatórios.
Enquanto isso, na esfera municipal, a
Agência de Regulação de Goiânia (AR), vem fazendo visitas constantes à Estação de Tratamento de Água (ETA) do rio Meia Ponte para avaliar a vazão do manancial neste início do período de estiagem. O município e a AGR são responsáveis pela regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico na capital.