A Redação
Goiânia - Em ranking divulgado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) na manhã desta terça-feira (28/5), Goiânia figurou como o terceiro município do país com maior taxa de alfabetização de crianças até o final do 2º ano do ensino fundamental entre as capitais. A capital goiana alcançou média 66,6, atrás apenas de Fortaleza (CE) e Curitiba (PR), que ficaram com 74,0 e 70,4, respectivamente. Outro indicadivo destacado foi a recuperação das aprendizagens das crianças do 3º, 4º e 5º anos afetadas pela pandemia.
A Pesquisa Alfabetiza Brasil, realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) em 2023, definiu o ponto de corte para a alfabetização em 743 pontos na escala do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Isso permitiu a definição do Indicador Criança Alfabetizada, e o estabelecimento de metas anuais para atingir a alfabetização de todas as crianças até 2030. Essa iniciativa permite monitorar e avaliar a qualidade da alfabetização e o Compromisso, assim como a implementação dos sistemas estaduais, em articulação com o Inep/MEC.
Os números apresentados agora em 2024 refletem o desempenho de crianças de 6 e 7 anos que estudam na rede pública. Aderiram à iniciativa 100% dos estados e 99,8% dos municípios. Mais de R$ 1 bilhão já foi investido no programa, segundo o MEC.
Indicador
O Indicador Criança Alfabetizada foi calculado com base no alinhamento nacional dos dados apurados pelas avaliações aplicadas pelos estados em 2023. Ele contou com a participação de 85% dos alunos das redes públicas brasileiras.
“O novo indicador é 20 pontos porcentuais acima do que o desempenho apresentado pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021, e 1 ponto porcentual acima da avaliação de 2019 (55%)”, detalhou, em nota, o governo federal.
Para 2024, a meta de alfabetização almejada pelo governo é de 60% das crianças brasileiras. Esse porcentual sobe para 64% em 2025 e 67%, em 2026. Nos anos seguintes, as metas sobem para 71% (em 2027); 74% (2028), 77% (2029), até superar os 80% a partir de 2030.