A Redação
Goiânia - Depois de ser preso e, em seguida, solto no início desta semana, o personal trainer Bruno Fidelis foi novamente apontado como assediador por uma de suas alunas. O profissional, de 41 anos, foi detido na terça-feira (21/5), em Caldas Novas, depois que uma jovem de 22 anos procurou a Polícia Militar de Goiás (PMGO) dizendo que tinha sofrido importunação sexual por parte do homem. Na quarta-feira (22/5), a Justiça determinou a liberação do personal.
Nesta quinta-feira (23/5), uma segunda jovem, de 23 anos, também procurou a polícia e prestou uma nova queixa contra Bruno, afirmando que ele teria a assediado no final do ano passado, quando "afastou seu biquíni, olhou e acariciou suas partes íntimas durante uma avaliação física", informa o Boletim de Ocorrência.
Em nota, os advogados Lucas Morais Souza e Arlen S. Oliveira, que representam o personal, afirmaram que "ainda estão tomando ciência das acusações arroladas nos autos de inquérito policial."
Segundo o inquérito, Bruno ainda teria tentando coibir as alunas por meio de mensagens. Prints divulgados pela PMGO mostram que, após um dos casos, Fidelis pediu que a jovem de 22 anos não denunciasse o caso. “Se você tivesse dito ‘não’, eu não teria encostado em você. Achei que você estava correspondendo. Me enganei. Por favor, não comente com ninguém”, escreveu o professor.
A mulher fazia acompanhamento com o personal há 40 dias. A polícia ainda acrescentou que o suspeito disse à polícia que “revisou as medições do corpo da aluna, mas que não teve intuito de tirar proveito sexual e que foi um mal-entendido por parte dela”.
Leia mais
Segundo o inquérito policial, Bruno ainda teria tentando coibir as alunas por meio de mensagens. (Foto: Reprodução Instagram)
