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Saúde

Hospital das Clínicas da UFG constata eficácia do tratamento do “pé chato”

Pesquisa foi conduzida em Goiânia | 22.05.24 - 17:13 Hospital das Clínicas da UFG constata eficácia do tratamento do “pé chato” Radiografia do pé após o tratamento (Foto: divulgação)A Redação
 
Goiânia – Uma pesquisa sobre o pé plano flexível, popularmente chamado de "pé chato", desenvolvida na Unidade de Traumato-Ortopedia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG), em Goiânia, é destaque na revista científica Journal of Foot & Ankle, referência na área da cirurgia do pé e tornozelo. O trabalho demonstrou que o uso de material alternativo de baixo custo possui resultados semelhantes à técnica tradicional.
 
"Pé chato" ou pé plano flexível é uma condição em que o arco do pé é mais baixo do que o normal. Isso não causa problemas significativos, entretanto, em algumas pessoas, pode levar a sintomas como dor nos pés, tornozelos, joelhos ou até mesmo nas costas, especialmente após longos períodos em pé ou caminhando. O tratamento pode incluir sapatos especiais, palmilhas ortopédicas, exercícios de fortalecimento ou, em casos raros, cirurgia para reconstruir o arco do pé.
 
"A artrorrise é uma das técnicas cirúrgicas usadas no tratamento do pé plano, com bons resultados e baixo risco", explica o chefe da Unidade de Traumato-Ortopedia do HC-UFG e primeiro autor do estudo, o ortopedista Jefferson Soares Martins. Ele afirma que se trata de uma alternativa minimamente invasiva, porém os implantes convencionais apresentam alto custo.
 
Pesquisa
A pesquisa desenvolvida no HC-UFG entre os anos de 2013 e 2018 e publicada na última edição do Journal of Foot & Ankle testou o uso do parafuso de interferência, que possui custo reduzido. Seis pacientes foram atendidos com artrorrise subtalar, totalizando dez pés operados com o material alternativo. Esses pacientes foram comparados com três pacientes tratados com implantes convencionais, que totalizaram seis pés operados. Todos os pacientes foram acompanhados ambulatorialmente e avaliados radiograficamente e clinicamente.
 
"Concluiu-se que o uso de um material alternativo, como apresentado no artigo, mostrou resultados semelhantes quando comparados ao material convencional, com menor custo financeiro, facilitando o acesso ao procedimento e aumentando as indicações médicas", diz o pesquisador.
 
Também assinam o artigo médicos residentes do Programa de Ortopedia e Traumatologia do HC-UFG, com participação do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). "A principal missão dos hospitais universitários é o ensino médico. Nesse contexto, a Unidade de Traumatologia e Ortopedia do HC-UFG cumpre o seu papel, pois além de ser a maior responsável por atendimentos e cirurgias no hospital, dando grande suporte para a assistência, ainda promove ensino com publicações e pesquisas relacionadas à ortopedia e à traumatologia", afirma o médico.
 
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