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Polícia

Mulher que teria sido espancada por fisiculturista morre em Aparecida

Suspeito deve responder por feminicídio | 21.05.24 - 20:50 Mulher que teria sido espancada por fisiculturista morre em Aparecida FISICULTURISTA É PRESO SUSPEITO DE ESPANCAR COMPANHEIRA EM APARECIDA DE GOIÂNIA. (FOTO: DIVULGAÇÃO PCGO)
 
A Redação
 
Goiânia - Morreu na madrugada desta terça-feira (21/5) a namorada do fisiculturista Igor Porto Galvão, preso pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) sob suspeita de ter espancado a companheira e levado Marcela Luise de Souza Ferreira, 31 anos, a um hospital alegando que ela teria escorregado enquanto limpava a casa. A vítima chegou a unidade de saúde inconsciente e ficou em coma, em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), por 11 dias, desde 10 de maio. O caso aconteceu em Aparecida de Goiânia.

Igor foi preso preventivamente na sexta-feira (17/5) e a Justiça, por meio de uma audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (20/5), decidiu manter a prisão do fisiculturista. É que segundo o Boletim Médico, a mulher teve fraturas na cabeça, clavícula e costelas, além de ferimentos e hematomas na boca, olhos, pernas e braços. A perícia na casa onde o casal morava apontou, no entanto, que as lesões não são compatíveis com uma queda como alegou o suspeito.
 
Segundo a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, que investiga o caso, o fisiculturista tem um histórico de violência doméstica, que inclui antecedentes de Maria da Penha contra uma ex-namorada e contra a atual companheira. Nesse primeiro inquérito, a vítima pediu uma medida protetiva, porém, quando o casal reatou o relacionamento, o pedido foi retirado. Desta vez, ele deve responder pelo crime de feminicídio. 
 
A defesa de Igor, representada pelos advogados Thiago Marçal e Gelício Garcia Junior, lamentou a morte de Marcela. Em nota, afirma ainda que não existia motivo para a prisão preventiva e que seu cliente estava à disposição da polícia para esclarecer os fatos. "Em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação. Pelo contrário, a polícia esteve em sua residência fora de horário a fim de fazer perícia e ele autorizou, perícia essa que teve como resultado inconclusivo."

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