Para adicionar atalho: no Google Chrome, toque no ícone de três pontos, no canto superior direito da tela, e clique em "Adicionar à tela inicial". Finalize clicando em adicionar.
Retirada começou após ofensiva militar | 18.05.24 - 17:36
Pessoas deixam parte leste de Rafah após as Forças Armadas israelenses orientar a saída de civis antes de um possível ataque. (Foto: Hatem Khaled/Reprodução Agência Brasil) São Paulo - A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) informou, neste sábado (18/5), que mais de 800 mil palestinos já fugiram de Rafah, cidade do sul de Gaza, desde o início das operações militares de Israel na região. O montante equivale a cerca de metade da população que morava na cidade.
“Quase metade da população de Rafah, ou seja, 800 mil pessoas, está na estrada, tendo sido forçada a sair desde que as forças de Israel iniciaram a operação militar na região, em 6 de maio”, disse o comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, na plataforma social X (ex-Twitter).
Em longo texto publicado na plataforma, Lazzarini disse que “quando as pessoas se deslocam, ficam expostas, sem passagem segura ou proteção”. “Em todas as vezes são obrigadas a deixar para trás os poucos pertences que têm: colchões, tendas, utensílios de cozinha e bens de primeira necessidade que não podem carregar ou pagar para transportar. Todas as vezes têm de começar do zero, tudo de novo”, escreveu.
Ainda de acordo com a agência, os palestinos se dirigiram, principalmente, para áreas próximas da cidade vizinha de Khan Younis, a maior do sul de Gaza, onde Israel fez intensas operações em meados de dezembro. Conforme o órgão, os refugiados estão ocupando prédios em ruínas após abandonarem as próprias casas por orientação das ordens de evacuação que eles receberam.
A UNRWA acrescenta que os palestinos têm sido forçados a fugir várias vezes em busca de uma suposta segurança que não encontram, tendo inclusive já ocupado os abrigos locais. "Quando as pessoas se movem, elas ficam expostas, sem passagem segura ou proteção. Toda vez, elas são forçadas a deixar para trás os poucos pertences e suprimentos básicos que não podem transportar", informou.
Ainda em comunicado, o órgão disse que as áreas para as quais as pessoas estão fugindo agora não têm suprimentos seguros de água ou instalações de saneamento. (Agência Estado)