A Redação
Goiânia – A Casa da Indústria, sede da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), recebe nesta sexta-feira (12/4) a Conferência sobre Transição Energética e Desenvolvimento. O evento, organizado pelo Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol de Goiás (Sifaeg), reúne diversas entidades representativas do setor produtivo, assim como autoridades e especialistas em sustentabilidade e inovação.
Durante a conferência, que segue até o final do dia, será lançado o movimento Movido pelo Agro-Etanol, com assinatura de convênio onde as entidades integrantes do Fórum Empresarial de Goiás decidirão pelo uso exclusivo de etanol em suas frotas de veículos flex.
(Foto: José Abrão)
André Rocha, presidente-executivo do Sifaeg e vice-presidente da Fieg, destacou o potencial de Goiás como produtor de etanol. "Nosso Estado é o segundo produtor de etanol do Brasil e o segundo produtor de biodiesel do Brasil, o que é muito importante, porque são indústrias que interiorizam o desenvolvimento, gerando emprego e gerando renda”. Ele ressalta que o estado tem potencial para desenvolver outras modalidades, como no setor de biogases.
André Rocha (Foto: José Abrão)
Sandro Mabel, presidente da Fieg e pré-candidato a prefeito de Goiânia, salienta que Goiás é protagonista nacional quando o assunto é transição energética. “Fazemos um trabalho muito forte desde o início junto ao governo estadual para que os incentivos dessa cadeia de produção possam ser viáveis. Goiás tem evoluído porque temos uma indústria forte, uma representatividade forte, é por isso que no cenário nacional a gente se destaca", pontua.
Sandro Mabel (Foto: José Abrão)
O diretor-superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, participou da abertura do evento e, na ocasião, destacou a força do setor sucroenergético do estado. “O Sebrae enxerga que por trás de todo o desenvolvimento econômico deste segmento, nós temos milhares de pequenos negócios. Esse é principal fundamento do nosso envolvimento nesse processo, pois, fomentando um grande ator econômico do nosso estado, estaremos beneficiando milhares de empreendedores em toda a cadeia produtiva da cana-de-açúcar”, aponta.
Antônio Souza Lima Neto (Foto: José Abrão)
Luís Alberto Pereira, presidente do Sistema OCB/GO, lembrou que um dos princípios do cooperativismo é o interesse pela comunidade. “Apoiamos tudo o que é bom para o setor produtivo e incentivar fontes renováveis de energia, é algo que também é bom para a sociedade, e isso está no nosso DNA. O cooperativismo é moderno, competitivo e sustentável também”.
Luís Alberto Pereira (Foto: José Abrão)
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner comentou da importância que o tema da transição energética tem e como é igualmente importante que Goiás assuma esse protagonismo. “Temos trabalhado firme nesse propósito porque acreditamos que o Brasil tem o potencial para ser o grande exemplo para o mundo na questão de alternativas aos combustíveis fósseis”, declara.
José Mário Schreiner (Foto: José Abrão)
O presidente executivo da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), Edwal Portilho, o Chequinho, comenta que “a Adial é composta por grande parte das indústrias associadas do setor de biocombustíveis. Portanto, a produção de biocombustíveis como uma demanda global para reduzirmos a emissão de carbono é um papel que nós de Goiás temos que apoiar e ajudar a liderar esse processo no Brasil. Temos que trazer o máximo de incentivos para que o investimento ocorra com práticas sustentáveis aqui na região do Cerrado”.
Edwal Portilho (Foto: José Abrão)
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