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Estado soma 63 óbitos confirmados | 21.03.24 - 11:10
(Foto: Marcello Casal Jr/AB)José Abrão
Goiânia – Goiás já ultrapassou, em 2024, o número total de mortes registradas por dengue em todo o ano de 2023. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), o Estado acumula 63 mortes este ano, contra 54 do ano passado. Outras 99 mortes suspeitas estão sob investigação.
Anápolis continua como a cidade com mais óbitos em razão da doença: 12 confirmados e 14 em investigação. Goiânia tem 2 óbitos confirmados e 16 em investigação. O número total de casos confirmados no Estado atingiu 63.971, enquanto a soma dos casos notificados chega a 139.398. No mesmo período do ano passado, o total de notificações estava em 39.755.
A Superintendente de Vigilância em Saúde do Estado de Goiás, Flúvia Amorim, explica que proporcionalmente, o número de mortes não é tão diferente dos anos anteriores. “Mas isso não quer dizer que a doença está tranquila, que a situação está tranquila, de forma alguma. Nós estamos falando aí de 63 pessoas, moradores do estado de Goiás que perderam suas vidas”, disse. “E dentro dessas pessoas nós temos crianças de 5 meses de idade, crianças de 6 anos, nós temos pessoas jovens de 26 anos, com a vida inteira pela frente, que infelizmente estão perdendo a sua vida por uma doença. Uma doença que já é conhecida há muitos anos. E que a gente sabe como prevenir e a gente sabe também como tratar”, completou.
Flúvia salientou que a maior parte das mortes aconteceu em até 6 dias do aparecimento dos sintomas. Diante desse cenário, ela orienta a população a não demorar para procurar o atendimento médico.
Hospitalização e vacinas
O Subsecretário de Atenção à Saúde e Vigilância, Luciano Moura, diz que o número de internações é preocupante. “Nesta última semana nós percebemos um aumento no número de internações. No mês de janeiro nós tínhamos uma média de 10 solicitações, já no mês de fevereiro uma média de 40 solicitações. Na semana passada o número foi 60 solicitações e no dia de hoje nós temos 80 solicitações”, relatou.
“Então é uma preocupação extremamente grande porque nós temos visto aí uma escalada da complexidade, ou seja, os pacientes estão ficando mais graves e necessitando mais de internações tanto nas enfermarias quanto em UTIs”, completou Moura.
Em relação à vacinação, já foram aplicadas 66.120 doses, o que representa cerca de 41,7% do total de imunizantes enviados ao Estado pelo Ministério da Saúde.