A Redação
Goiânia - O governador Ronaldo Caiado visitou, nesta segunda-feira (18/3) comunidades afetadas pelos ataques terroristas do Hamas, ocorridos no dia 7 de outubro do ano passado, em Israel. O atentado deixou 1,2 mil mortos, a maioria civis, e 134 israelenses seguem prisioneiros. Em solidariedade, Caiado abriu a agenda em Urim e Nir Oz, localidades que estão entre os principais pontos do massacre e ficam ao lado da Faixa de Gaza.
Em vídeo, Caiado reportou o cenário que encontrou. “Aqui foi um verdadeiro massacre, as pessoas realmente não tinham como se proteger, eram civis”, afirmou ao lembrar que o ataque foi totalmente inesperado. “Milhares de terroristas vieram, mataram, sequestraram. O exército israelense conseguiu chegar, mas estava totalmente desmobilizado”, lembrou. O governador chamou a atenção para o fato de que as vítimas eram pacíficas e que, em grande parte, faziam intermediação com palestinos que ainda buscavam ajuda em Israel.
O segundo dia do governador de Goiás no local também incluiu uma visita ao memorial da Nova Party, em Reim, e encontro com sobreviventes brasileiros. Na sequência, a comitiva passou por um ‘cemitério’ de veículos do massacre e seguiram para Bror Chail, kibbutz no sul de Israel, onde Caiado pôde participar de uma roda de conversa com a comunidade brasileira que vive na região. “O terrorismo realmente entra para destruir, não tem nenhum compromisso em ter o mínimo de amor ao próximo e solidariedade. É muito grave e muito ruim o que estamos assistindo aqui”, ressaltou Caiado.
Chegada
Recebido por representantes do governo e das forças armadas israelenses, Caiado chegou a Tel Aviv no domingo (17/03), quando ainda no aeroporto destacou o esforço israelense em recuperar os cidadãos sequestrados. “Vocês podem ver aqui as fotos das pessoas que ainda estão sequestradas pelo grupo Hamas”, detalhou ao mostrar as imagens no desembarque.
O chefe do Executivo goiano participou ainda de um jantar de boas-vindas. “Um país que busca o desenvolvimento, a tecnologia e a inovação. Produz em cima do deserto enquanto outros só pensam em destruir, matar e fomentar o ódio”, frisou. “Precisamos acreditar que vai prevalecer o estado democrático de direito e que essas nações que promovem esse nível de ódio e de violência não serão capazes de contaminar o mundo”, ponderou.