A Redação
Goiânia - Depois que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) determinou, na terça-feira (5/3), a suspensão da greve dos professores da Universidade Estadual de Goiás (UEG), a categoria informou que vai suspender 'temporariamente' a paralisação - pelo menos até o julgamento do recurso que contesta a liminar. Na sexta-feira (8/3), representantes dos docentes se reúnem com o secretário-geral do Governo, Adriano Rocha Lima, e pode ser que haja a sinalização de um acordo.
Segundo divulgação nesta quarta-feira (6/3), o grupo permanece 'em “estado de mobilização” e com ações pontuais. Ás 9h desta quinta-feira (7/3), por exemplo, ocorre uma audiência pública em defesa da Universidade. O ato ocupa a Câmara Municipal de Anápolis será promovido pelo vereador Professor Marcos Carvalho (PT).
Os professores da UEG buscam a revogação do quadro de vagas que limita a progressão por titulação e o acesso à proposta de Plano de Carreiras dos Docentes do Ensino Superior em tramitação na Secretaria de Estado de Administração, e que nunca foi disponibilizada à categoria.
Decisão da Justiça
Mesmo sem chegarem a um acordo, os docentes decidiram suspender a greve. Segundo a decisão liminar do TJGO, assinada pelo desembargador Fernando de Castro Mesquita, a pena, caso a ordem seja descumprida, é de R$ 100 mil por dia, a serem pagos pela instituição de ensino.
Segundo o magistrado, a decisão se deu por conta da “desproporcionalidade da reivindicação apresentada pela requerida [UEG]”. Isso porque a universidade teria solicitado acesso aos processos administrativos sobre a proposta de alteração do Plano de Carreira dos Docentes – atualmente em tramitação na Secretaria de Estado de Administração.
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