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GOIÂNIA

Comissão da Câmara aprova projeto de captação de empréstimo pela Prefeitura

Vereadores votaram texto substitutivo | 29.02.24 - 18:07 Comissão da Câmara aprova projeto de captação de empréstimo pela Prefeitura (Foto: divulgação)
A Redação 

Goiânia - 
A Comissão de Finanças da Câmara aprovou, nesta quinta-feira (29/2), o projeto de lei que autoriza a Prefeitura de Goiânia a contrair empréstimo de até R$ 710 milhões. Os membros da comissão votaram o texto substitutivo, enviado ao Legislativo em 6 de novembro do ano passado, sem qualquer mudança.
 
O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) retirou, na quarta-feira (28), emenda que incluía no projeto o detalhamento das obras a serem realizadas com os recursos. Com a retirada da emenda, a matéria retornou à Comissão de Finanças – atendendo à decisão judicial que determinou nova análise pela comissão. Com a reapreciação do substitutivo sem emenda, os vereadores esperam sanar possíveis vícios apontados pela oposição.
 
De acordo com a vereadora Kátia (PT), por exemplo, alterações determinadas pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), com base no Regimento Interno da Câmara, não poderiam ser incluídas em emenda substitutiva porque o projeto em tramitação já se trata de substitutivo. Também baseado no Regimento, o vereador Lucas Kitão (PSD) alega que a inclusão de emenda substitutiva só poderia ter ocorrido no primeiro turno de votação, em dezembro do ano passado. A emenda, no entanto, foi protocolada em 20 de fevereiro.
 
Agora o projeto, sem alterações, segue para segundo e último turno de votação em Plenário. É nessa fase que o prefeito espera incluir orientações consideradas essenciais pelo MPGO para cumprimento da lei. A principal diretriz refere-se à aplicação obrigatória do valor do empréstimo na execução de obras detalhadas no anexo da lei, proibindo uso do dinheiro no custeio de despesas correntes do município.
 
A Prefeitura pretende também incluir no texto a possibilidade de remanejamento dos recursos do empréstimo para obras de recapeamento e reconstrução asfáltica, em dois casos:
 
1) quando obras descritas no anexo tiverem parcelas pagas com recursos do tesouro municipal no período entre a publicação da lei e a contratação do empréstimo;
 
2) quando ocorrer desconto, chamado de deságio, entre o valor estimado e o obtido pela licitação em relação às obras do anexo.
 
Segundo a base do prefeito na Câmara, a apresentação desse conteúdo se dará em nova emenda – desta vez aditiva –, de forma a sanar questionamentos. A emenda deve chegar à Casa até esta sexta-feira (1º). Se a inclusão da emenda aditiva ocorrer em Plenário, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) precisará deliberar sobre as mudanças, antes do turno definitivo de votação.

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