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PF mira goianos em operação contra lavagem de dinheiro de origem estrangeira

Russos também integram grupo investigado | 27.02.24 - 08:43 PF mira goianos em operação contra lavagem de dinheiro de origem estrangeira (Foto: Polícia Federal)A Redação
 
Goiânia – A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça (27/2) a Operação Brianski, que tem o objetivo de combater associação criminosa envolvendo brasileiros e russos que estariam cometendo crimes de lavagem de dinheiro com recursos oriundos de crimes praticados no exterior e mediante uso de criptomoedas. Dez mandados de busca e apreensão são cumpridos pelos policiais: seis em Florianópolis (SC), dois em Goiânia e dois em Eusébio (CE).
 
Em relação aos quatro principais investigados, que não tiveram nomes divulgados, foram decretadas diversas medidas como monitoramento eletrônico, proibição de deixar o país e de transacionar criptoativos. Também foi determinado o sequestro de bens, tais como casas e apartamentos de alto padrão, terrenos e automóveis de luxo adquiridos pelos investigados no Brasil. Além disso, ainda foram decretados os bloqueios de contas bancárias vinculadas a 25 pessoas físicas e jurídicas, além de contas em exchanges, visando sequestro de valores em moeda nacional e de criptoativos.
 
As investigações tiveram início com a informação de que cidadãos russos teriam fixado residência em Florianópolis para usufruir de recursos oriundos de crimes supostamente praticados no país de origem. Durante as apurações, os policiais descobriram que os principais investigados foram condenados na Rússia por crimes similares a fraudes e tentativa de roubo.
 
Após conseguirem se radicar no Brasil, os suspeitos passaram a integrar quadros societários de empresas, bem como a adquirir bens móveis e imóveis, alguns deles por meio de volumosos pagamentos em espécie.
 
A PF ainda descobriu que a integralização dos recursos oriundos da lavagem de capitais foi operacionalizada por brasileiros que se utilizaram de empresas sediadas em Goiás. As movimentações financeiras realizadas pelos investigados e pela intermediadora brasileira tinham origem em transações de criptomoedas.
 
Nessas contas exchange, os criptoativos eram recebidos e convertidos em moeda nacional para posteriormente serem transferidos para as contas dos investigados estrangeiros no Brasil, de seus familiares e de suas empresas; bem como para a compra de bens imóveis de alto padrão e de automóveis de luxo, alguns deles registrados em nome de terceiros.
 
O crime investigado é o de lavagem de dinheiro, que prevê pena de até 10 anos de reclusão e multa. 
 
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