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Chuva deve continuar nos próximos dias | 21.02.24 - 09:16
(Foto: Larissa Dourado)José Abrão
Goiânia – Por causa das fortes e frequentes chuvas na cidade de Goiás, o nível do Rio Vermelho subiu muito, colocando em risco a segurança das construções e das pessoas no centro histórico da antiga capital. Alguns prédios tiveram que ser evacuados, incluindo o Hospital São Pedro de Alcântara, único na cidade e localizado às margens do rio.
Em um esforço coletivo da prefeitura, do Corpo de Bombeiros e da Secretaria Estadual da Saúde (SES-GO), todos os pacientes internados no hospital foram transferidos para outras unidades da rede estadual de saúde ainda na noite de terça-feira (20/2). Alguns foram levados para unidades de saúde de Anápolis, São Luís de Montes Belos, Goiânia, entre outros.
O Prefeito de Goiás, Aderson Gouvea, recebeu na noite desta terça-feira (20/02), juntamente com a Secretária Municipal de Saúde, Beatriz de Sá, o tenente-coronel Santos, do Corpo de Bombeiros, o presidente da Câmara, Zilwimar Dantas (Tizil), e equipe do Hospital São Pedro, o Secretário Estadual de Saúde, Rasível dos Reis.
“Hoje foi um dia de muita preocupação para todos nós de Goiás. Nós temos na memória uma grande cheia em 2001 que causou vários prejuízos na cidade”, lembrou o prefeito do município, Aderson Gouvea. “O Hospital São Pedro está bem na margem do rio, é o único hospital que temos na cidade e, por isso, o governador enviou o secretário [estadual da saúde] para nos dar uma atenção e ajudar a levar as pessoas internadas para outros locais”.
“O governador Ronaldo Caiado, por ser o único governador médico do país, tem uma sensibilidade muito grande com a questão da saúde e uma preocupação muito grande com a cidade de Goiás”, disse o secretário estadual da Saúde, Rasível dos Reis. “Estamos organizando aqui com o time [da prefeitura] e com o Corpo de Bombeiros os locais alternativos para o atendimento dos pacientes em caso de emergência e no caso de o rio subir e interditar o funcionamento do hospital”.
A previsão é de chuva forte pelos próximos três dias. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu), das secretarias da Saúde e do Corpo de Bombeiros estão em alerta nas duas margens para atender a população caso o rio suba e as pontes fiquem intransitáveis.