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DECISÃO

STF define prazo de 30 dias para nova lei de fiscalização do TCE-GO

Caiado esteve presente em audiência | 06.02.24 - 14:36 STF define prazo de 30 dias para nova lei de fiscalização do TCE-GO (Foto: Fotos: Junior Guimarães)
Ludymila Siqueira 
 
Goiânia - Em audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal, em Brasília, nesta terça-feira (6/2), o ministro André Mendonça definiu o prazo de 30 dias para consenso sobre a reformulação da lei que trata da fiscalização do Tribunal de Contas do Estado de Goiás(TCE-GO) pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). O encontro teve a participação do governador Ronaldo Caiado; do presidente da Alego, Bruno Peixoto; do presidente do TCE-GO, Saulo Mesquita, e do presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Cezar Miola.

A audiência ocorreu após uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pela Atricon. A entidade questionou a Lei Estadual nº 22.482/2023, que dispõe sobre o exercício do controle externo pela Assembleia Legislativa. No artigo 6º, a norma estabelece que “o TCE prestará, anualmente, contas de sua execução orçamentária, financeira e patrimonial à Assembleia Legislativa até 60 dias da data de abertura da sessão do ano seguinte àquele a que se referir o exercício financeiro das contas”. A entidade alegou que as alterações promovidas na Constituição do Estado seriam contrárias às prerrogativas de autonomia e autogoverno da corte de contas. 
 
Após a reunião, Caiado reforçou o entendimento sobre a constitucionalidade da lei goiana (Lei n.º 22.482/2023) e ressaltou a posição do Governo de Goiás pelo “respeito a todos os Poderes e os órgãos independentes, mas com todos prestando conta para que haja fiscalização do gasto com o dinheiro público”. “Vamos apresentar sugestões, sempre consultando o gabinete do senhor ministro, para chegarmos a um texto final de concordância”, declarou o chefe do Executivo estadual, acompanhado pelo procurador-geral do Estado, Rafael Arruda.

Presidente da Alego, o deputado Bruno Peixoto, defendeu o amadurecimento do texto. “A Assembleia Legislativa tem o poder de fiscalizar e o TCE tem obrigação de prestar contas. Estamos analisando a maneira que isso será realizado”, destacou ele, ao explicar que a lei está em vigência, porém com efeitos suspensos durante o prazo acordado para discussão das penalidades previstas no texto original. “Neste prazo de 30 dias não haverá aplicabilidade”, disse. 

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