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'Operação Falsus'

Polícia Civil apreende bens de suspeita presa por explorar idosas em Goiânia

Dois veículos e documentos foram recuperados | 26.01.24 - 10:38 Polícia Civil apreende bens de suspeita presa por explorar idosas em Goiânia (Foto: PCGO)A Redação
 
Goiânia – A Delegacia Especializada no Atendimento à Pessoa Idosa (Deai) de Goiânia, com apoio da Polícia Militar, deflagrou na quinta-feira (25/1) a segunda fase da Operação Falsus, com o cumprimento de mandados de buscas e apreensão, bloqueios bancários em contas correntes e bens em desfavor de uma mulher presa em flagrante no dia 8 de janeiro na capital por explorar financeiramente três idosas. Ela é suspeita de se apropriar de mais de R$ 1 milhão.
 
A Polícia Civil rastreou o caminho do dinheiro gerenciado pela investigada em contas correntes e poupanças de pessoas ligadas a ela. Assim, foi identificado um automóvel no valor de R$ 110 mil; uma motocicleta, no valor de R$ 12 mil; além de informações sobre aquisição de várias joias, bens e valores requeridos judicialmente. Os dois veículos foram localizados e apreendidos.
 
As equipes apreenderam, ainda, na casa da mãe da suspeita, joias, documentos (extratos bancários e documentos dos veículos) e objetos ligados à investigação e que confirmam a tese de que a investigada enriqueceu com valores das idosas.
 
Relembre o caso
A suspeita de 25 anos foi presa após a sobrinha das vítimas, de 96, 98 e 91 anos, denunciar o caso no dia 4 de janeiro. A investigada trabalhou por dois anos na casa de uma das idosas e conquistou sua confiança, obtendo autorização para movimentar suas contas bancárias por meio de procuração.
 
A autora então começou a desviar valores da conta para interesses próprios e se apropriou de mais da metade do valor da venda de um apartamento da vítima. A exploração só foi identificada quando a vítima morreu e a família se surpreendeu com a discrepância em suas contas. Antes da sua prisão, no dia 5 de janeiro, ela já estava trabalhando para a irmã da primeira vítima e já havia subtraído R$ 2 mil, sem saber que já era monitorada pela polícia.
 
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