Brasília - O promotor César Suárez, que investigava um ataque a um canal de TV no Equador durante o início da onda de violência que assola o país, foi assassinado nesta quarta-feira (17). A informação foi confirmada pelo Ministério Público equatoriano. A invasão dos estúdios da TC Televisión, no dia 9 de janeiro, levou o presidente Daniel Noboa a declarar conflito armado interno contra as gangues que aterrorizam o país.
Segundo informações da imprensa local, o promotor foi perseguido e baleado depois que saiu do seu escritório em Guayaquil. Um dia antes de ser assassinado, ele contou ao jornal El Universo que não tinha escolta policial, mesmo depois de interrogar 13 supostos integrantes da gangue Los Tiguerones que foram detidos pelo ataque ao canal. O promotor investigava quem seria o mandante do crime de repercussão internacional.
“Infelizmente, é verdade”, respondeu uma autoridade do Ministério Público, quando questionada pela AFP sobre o assassinato do promotor César Suárez. Ele atuava desde o ano passado na recém criada Unidade Nacional Especializada em Investigação do Crime Organizado Transnacional (Unidot na sigla em espanhol).
(Agência Estado)
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