Ludymila Siqueira
Goiânia - Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB) defendeu fim da saída temporária, benefício concedido a detentos dos sistemas prisionais de todo o país. O posicionamento ocorreu após a morte do policial militar Roger Dias, que foi morto durante uma perseguição a dois suspeitos na noite da última sexta-feira (05/01), em Belo Horizonte, Minas Gerais.
“Não dá para ter concessão para alforriar bandidos que podem voltar a cometer crimes. Esse caso que aconteceu em Minas Gerais reforça a necessidade de que os governantes assumam a segurança pública como prioridade e não apenas na teoria”, destacou Caiado. A declaração foi dada na manhã desta quarta-feira (10/1), em Goiânia. “Esses detentos se acham no direito de voltar à prática do crime. Aproveitar um momento de festividade em família, como no Natal e Ano Novo, é um absurdo”, finalizou.
Saída Temporária
A saída temporária, que está prevista na lei de Execuções Penais, é um benefício concedido aos presos do regime semiaberto, que podem deixar a unidade prisional cinco vezes ao ano, por, no máximo, sete dias. No caso que envolveu a morte do sargento Cunha, o detento deveria ter retornado ao sistema prisional no dia 23 de dezembro.
Já considerado foragido pela polícia, o autor dos disparos, segundo a PM-MG, contabiliza 18 registros policiais. “É uma afronta às autoridades que tanto lutam para botar bandidos na cadeia”, finalizou Caiado, sobre a necessidade de mudança da legislação penal.
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