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Perspectiva é de aquecimento em 2024 | 02.01.24 - 09:00
(Foto: reprodução)A Redação
Goiânia – De janeiro a novembro de 2023, Goiânia ficou entre o primeiro e segundo lugares no ranking da valorização do metro quadrado dos lançamentos residenciais elaborado pelo Índice FipeZAP. 50 cidades brasileiras foram avaliadas. De janeiro a novembro, a alta na capital goiana foi de 13,11%, bem acima da média nacional, que foi de 4,82%. A perspectiva é de que o mercado imobiliário continue aquecido na capital em 2024.
A Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-GO) divulgou que Goiânia e região metropolitana já podem ser consideradas como o terceiro maior mercado imobiliário em volume de vendas, só perdendo para Rio de Janeiro e São Paulo. Foram mais de 7 mil unidades vendidas até o terceiro trimestre de 2023.
Na área de aluguel, o Índice FipeZAP de Locação Residencial acumulou uma alta de 15,02% no balanço parcial de 2023 (até novembro), superando nesse recorte temporal as variações acumuladas pelo IPCA/IBGE (+4,04%) e IGP-M/FGV (-3,89%). Dentre as 11 capitais que integram a cesta de cálculo, Goiânia foi a que acumulou maior alta de +33,69%; à frente de Florianópolis (+27,67%) e de Fortaleza (+22,48%). Ainda segundo o levantamento, Goiânia está entre as capitais com maior rentabilidade do aluguel (5,91% a.a.).
Entre os fatores que contribuíram para este cenário estão o crescimento populacional. O Censo Demográfico 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que a concentração urbana da Grande Goiânia, que engloba cidades como Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Trindade, foi a que mais cresceu no país nos últimos 12 anos. Saindo de 2.078.399 habitantes em 2010 para 2.471.651 em 2022, a região teve um salto de 18,9%, um aumento de mais de 390 mil pessoas.
Para 2024, a expectativa é que a queda da taxa de juros do País e o Programa Minha Casa Minha Vida mantenham o mercado aquecido. A Taxa Selic hoje está em 11,75% ao ano e segue tendência de queda, o que deve contribuir com a melhoria do cenário. A perspectiva do mercado é de que chegue a 9% ao longo de 2024. Conforme divulgado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o Minha Casa, Minha Vida terá como orçamento anual até 2027 o valor de R$ 95,85 bilhões.