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Crimes

Suspeita de envenenar família do ex em Goiânia é investigada em 4 Estados

Polícia apura aliciamento de menores | 21.12.23 - 11:49 Suspeita de envenenar família do ex em Goiânia é investigada em 4 Estados (Foto: PCGO)José Abrão
 
Goiânia – A advogada Amanda Partata, presa em Goiânia na quarta-feira (20/12) suspeita de matar por envenenamento o ex-sogro e a mãe dele no último domingo (17/12), é investigada por crimes em pelo menos quatro Estados: Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco, segundo informações da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH).
 
Segundo o delegado Carlos Alfama, responsável pelas investigações do crime registrado na capital goiana, a presa é suspeita de já ter se passado por grávida em outras ocasiões para extorquir outras vítimas. Amanda tem passagem por estelionato no Rio de Janeiro e teria aliciado, inclusive sexualmente, menores entre 10 e 16 anos em sua cidade natal, Itumbiara. 
 
Alfama informa que a polícia já teve acesso aos registros em Goiás e solicitou o acesso às investigações nos demais Estados. “Há notícias de vários crimes contra ela e essas investigações serão exploradas”, garante.
 
Relembre o caso
A advogada Amanda Partata é suspeita de ter matado o ex-sogro e a mãe dele. As investigações apontam que ela teria praticado o crime como forma de atingir o ex-namorado, já que ela não aceitava o fim do relacionamento. Ainda de acordo com as investigações, Amanda, inclusive, criou perfis falsos para ameaçar o ex e teria, inclusive, mentido que estava grávida na tentativa de reatar o relacionamento.

Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e Luzia Tereza Alves, de 86 anos, mãe e filho, morreram em Goiânia entre domingo e segunda-feira (18/12) vítimas de envenenamento após consumirem alimentos comprados por Amanda. Em um primeiro momento, a suspeita foi de que eles tivessem sofrido uma intoxicação alimentar causada por alimentos contaminados de uma famosa doceria de Goiânia. A polícia excluiu qualquer relação com a doceria. “A injustiça direta de um crime é contra a vítima, mas houve uma injustiça grande contra a doceria. É uma empresa séria, responsável, que colaborou totalmente com todos os pontos da investigação”, garante Alfama.
 
Por uma questão técnica, os policiais acreditam que o veneno tenha sido ministrado no suco, pois é mais fácil dissolver o produto no líquido. A motivação, na avaliação da polícia, está ligada ao fato de Amanda não aceitar o término do namoro. Ela poderá responder por duplo homicídio duplamente qualificado. 

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