Ludymila Siqueira
Goiânia - Você já ouviu falar da inteligência artificial? É bem provável que sim. O assunto tem se tornado cada vez mais recorrente no meio social e no mercado de negócios. O desenvolvimento tecnológico tem revolucionado a humanidade com recursos cada vez mais intuitivos, no entanto, ao mesmo tempo que pode proporcionar inúmeros benefícios, também provoca uma série de dúvidas e receios em relação ao futuro. Trata-se de uma realidade importante e inevitável nos próximos anos.
Representada pela sigla IA, a Inteligência Artificial é um conjunto de tecnologias que compõem sistemas capazes de simular a inteligência humana. São softwares que podem desenvolver raciocínio, percepções e análises para a tomada de decisões de forma autônoma. Em outras palavras, é um sistema que imita a inteligência do ser humano para realizar tarefas, com interações nos dados que coletam.
Para Renato Naves, CEO da Corejur, a tendência é que essa inteligência seja completamente utilizada em até 10 anos e seu principal impacto está ligado ao mercado de trabalho, onde, segundo o especialista, muitas profissões e empresas podem ser colocadas em risco. "Principalmente no mercado, é possível ver algum impacto. Todas as empresas já buscam soluções para aprimoramento de recursos da IA. Isso não é apenas uma movimentação de investimentos, mas a busca de benefícios em todos os aspectos econômicos. Um exemplo é a utilização do Chat GPT integrado à rotina de trabalho para ter uma maior produtividade. Outras ferramentas também já são usadas para planejamento de marketing mais complexos e completos", pontua à reportagem do jornal A Redação.
Na visão dele, que será um dos palestrantes da Conferência IA realizada pelo
A Redação na terça-feira (12/12), o mundo irá mudar ainda mais com o avanço da Inteligência Artificial. Conforme explica, existe uma expectativa de obsolescência de praticamente todos os trabalhos intelectuais. "Há uma promessa que até 2030 a inteligência artificial supere toda a inteligência humana. A princípio, pode soar como exagero, mas os avanços que temos observado apontam para essa possibilidade", afirma.
Nesta perspectiva, ao olhar para o mundo dos negócios, players dos mais variados segmentos passam por quase uma revolução de suas atividades. Os grandes negócios podem garantir mais lucros e otimização de serviços com as novas tecnologias, como observado em áreas do agronegócio e grandes do mercado varejista, por exemplo. No entanto, as pequenas empresas também devem buscar meios para se integrarem à IA, para que a manutenção de mercado no futuro seja possível, avalia Renato.
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