A Redação
Goiânia - Depois que um grupo de servidores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Goiás, acusou o superintendente Pedro Wilson (PT) de assédio moral, o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado de Goiás (Sintsep) rebateu as denúncias e saiu em defesa do ex-prefeito de Goiânia. Em nota divulgada nesta sexta-feira (24/11) as queixas foram classificadas como "uma tentativa de dar continuidade, dentro do órgão, a um modelo de trabalho descomprometido com o correto desempenho da função pública e com a consequente necessidade de se prestar contas do serviço executado".
O documento, que tem apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) e da Federação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Fenadsef), não só reforça o apoio dado no momento da indicação de Pedro Wilson pelo Partido dos Trabalhadores (PT), como apoia a permanência do gestor à frente da autarquia. "Repudiamos todos os ataques movidos contra ele, por motivações político-ideológicas, que não encontram mais guarida no âmbito deste órgão e nem no conjunto do serviço público federal", traz a nota.
O Sintsep declara ainda que a atitude de alguns servidores tem viés "puramente político, devido a não concordância com a indicação de Pedro Wilson ara assumir o órgão, frente a compromissos destes trabalhadores com outros grupos e pessoas." O grupo que diz ter sido assediado procurou tanto a ouvidoria do Iphan, quanto os ministérios Público Federal (MPF) e Público do Trabalho (MPT).
O Sintsep lembra que Pedro Wilson Guimarães já ocupou inúmeras funções na vida pública: reitor, prefeito, vereador e deputado federal. "Por onde passou, deixou seu legado de força moral e honestidade, de ética, humildade e profundo respeito pelo ser humano. Sua ação não se dá no campo da politicagem, mas da verdadeira política, instrumento de intervenção no mundo para melhorar a vida das pessoas e para dignificar o homem enquanto ser social."
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