Bruno Hermano e Ludymila Siqueira
Goiânia - Presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária em Goiás (Agrodefesa), José Ricardo Caixeta Ramos alerta para importância da entrega da declaração de rebanho no Estado. Em visita à sede do jornal A Redação, na tarde desta segunda-feira (13/11), o titular da entidade afirma que mesmo com o fim da vacinação da febre aftosa, que abrangia bovinos e bubalinos de todas as idades, no território goiano, todos os pecuaristas devem apresentar o documento que comprove a imunização do gado.
O prazo para a emissão do documento inicia logo após o fim da vacinação contra a raiva, que segue até o dia 15 de dezembro e imuniza bovinos e bubalinos, também equídeos, caprinos e ovinos de todas as faixas etárias. "É importante que todos os pecuaristas realizem a declaração de imunização do rebanho. É uma ação que garante rastreabilidade e controle, que é uma exigência dos mercados que importam a carne produzida em Goiás. Sendo assim, é importante que os produtores declarem a evolução do rebanho, quantos animais nasceram e quantos morreram", explica.
Presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária em Goiás (Agrodefesa), José Ricardo Caixeta Ramos
(Foto: Letícia Coqueiro)
A declaração de rebanho é feita de forma on-line por meio do Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), que pode ser acessado pelo site da Agrodefesa. Para os casos de não envio da declaração, os criadores permanecem bloqueados para emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) e a propriedade fica bloqueada até a regularização da situação. Além disso, o pecuarista pode ser multado.
Vacinação contra a raiva
O período de vacinação contra a raiva em Goiás, que abrange bovinos e bubalinos, também equídeos, caprinos e ovinos de todas as faixas etárias, segue em Goiás até o dia 15 de dezembro. A imunização é obrigatória em 119 municípios goianos, considerados de risco.
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"Temos uma expectativa muito positiva nesta segunda fase de imunização contra a raiva. Nosso objetivo é alcançar 100% do rebanho imunizado. Goiás tem esse calendário específico porque pensamos na população e também nos prejuízos que a doença pode ocasionar", arremata.
(Foto: divulgação)
