A Redação
Goiânia - Goiás é o segundo representante do Centro-Oeste com maior saldo positivo de novos empregos com carteira assinada gerados em julho deste ano, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (30/8), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Ao todo, 5.435 novos postos formais de trabalho foram criados no estado, o que coloca Goiás atrás apenas de Mato Grosso, onde foram gerados 6.214 postos, e à frente do Distrito Federal (4.275) e de Mato Grosso do Sul (2.386). Com isso, o estoque de empregos formais em Goiás chegou, em julho, a mais de 1,44 milhão de postos. No acumulado do ano, Goiás apresenta um saldo positivo de 63.661 novos postos formais.
O estado apresentou desempenho positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos avaliados. O principal destaque foi o setor de Serviços, que registrou a abertura de 2.282 novas vagas formais. Na sequência, aparecem a Indústria (1.196), Agropecuária (1.106) e Comércio (1.035). Apenas a Construção apresentou saldo negativo de 184 vagas.
Setor de serviços
Englobando aproximadamente 42% (2.282) das novas vagas, o setor de serviços é destaque na geração de empregos no estado. As atividades de informação, comunicação, financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas representam a maior parcela desse número, com 624 empregos formais; em segundo está a ala de transporte, armazenamento e correio, que computou 567 novos trabalhos; enquanto 505 dos cargos gerados correspondem a outros serviços.
Em relação a outras áreas da economia goiana, os resultados são igualmente promissores. Em segundo lugar, após o setor de serviços, a indústria registrou os números mais expressivos, com 1.196 novos empregos; seguido pelas atividades econômicas agropecuárias (1.106) e do comércio (1.035).
“Mesmo em um primeiro ano de novo governo, com mudanças no cenário nacional, a economia goiana segue crescendo, e, na geração de emprego, ocupa a 8ª posição no cenário nacional no mês de julho. Resultado dos esforços do governo em trabalhos de qualificação e formação de mão de obra”, declara o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant'Anna Braga Filho.
Cenário nacional
Os dados do Novo Caged de julho mostram que o emprego formal no país apresentou saldo positivo de 142,7 mil postos de trabalho no mês. O saldo foi puxado pelo setor de Serviços, que gerou 56,3 mil postos (39% do saldo) e Comércio com 26.744 postos (19% do saldo). No acumulado do ano, são 1,16 milhão de postos de trabalho, saldo positivo nos cinco grupos econômicos e em 26 das 27 unidades da Federação.
O país chegou a um total de 43,6 milhões de empregos formais em julho, o maior número já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). As informações mostram ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R? 2.032,56, um aumento de R? 19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R? 2.013,23.
Regiões
As cinco regiões apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas de empregos formais em julho. O Sudeste criou praticamente metade de todos os 142,7 mil postos do mês. Somados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo abriram 70,2 mil novas vagas. São Paulo foi o estado com maior saldo no Brasil: 43,33 mil.
Em seguida aparece o Nordeste. Os nove estados somados geraram 32 mil novos postos. O Ceará, com 6.490, é o representante nordestino que mais abriu vagas em julho. No Centro-Oeste, são 18,3 mil empregos formais gerados, com destaque para as 6.214 vagas de saldo em Mato Grosso. Na sequência, aparece a Região Norte, com 14,7 mil e protagonismo do Pará (6.938). A Região Sul fecha a lista, com 7,2 mil de saldo em julho, a maior parte deles no Paraná: 7.184.
Grupos populacionais
Entre os grupos populacionais, houve crescimento de 43.947 postos para mulheres e 98.755 para os homens. No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos de trabalho. O emprego em julho foi positivo para pardos (+75.918), brancos (+15.919), pretos (+13.035), amarelos (+720) e indígenas (+311).