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GOIÂNIA

Encontro discute registro de Feira Hippie como patrimônio imaterial de Goiás

Reunião será nesta terça-feira (29/8) | 28.08.23 - 16:28 Encontro discute registro de Feira Hippie como patrimônio imaterial de Goiás (foto: Secult Goiás / acervo: MIS)
A Redação 

Goiânia
A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) promove, nesta nesta terça-feira (29/8), às 16h, na Vila Cultural Cora Coralina, em Goiânia, o I Encontro Feira Hippie – Patrimônio Imaterial. A reunião será com os detentores e representantes da Feira Hippie juntamente com a população, e será discutido o registro da feira como patrimônio cultural imaterial do Estado de Goiás.
 
Equipes da Secult trabalham desde 2019 no processo que visa conceder o registro de patrimônio imaterial da feira, que vai garantir políticas públicas efetivas de preservação e continuidade do bem para as futuras gerações. "É um trabalho que exige muita pesquisa e levantamentos, e tudo isso está feito em conjunto com a comunidade e os feirantes. Tudo isso vai garantir a proteção legal dessa feira que já é parte da cultura goiana", explica a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes.  
 
O objetivo do encontro é apresentar e tirar dúvidas sobre as etapas do processo de registro e sua finalidade. Também serão ouvidas as principais demandas e expectativas em relação ao reconhecimento oficial da feira como patrimônio cultural imaterial do Estado.
 
Ainda serão realizados outros encontros e pesquisas para a finalização do Dossiê Técnico de Registro, que será feito junto com os detentores, respeitando sua autonomia e protagonismo. Posteriormente, o Dossiê Técnico será encaminhado ao Conselho Estadual de Cultura para a deliberação final.
 
Feira hippie
A Feira Hippie de Goiânia é considerada a maior feira ao ar livre do Brasil e da América Latina com aproximadamente 7 mil bancas. É realizada às sextas, sábados e domingos, em um ponto histórico e turístico da cidade, a Praça do Trabalhador, ao lado do Terminal Rodoviário de Goiânia, próximo à antiga Estação Ferroviária de Goiânia, com vista para a Maria Fumaça.
 
Sua história começa no final da década de sessenta, quando alguns hippies expunham suas peças no Mutirama, posteriormente na Praça Universitária, depois na Praça Cívica até o local que se encontra atualmente. A comercialização forte do local é a moda, que atrai excursões de todo Brasil. Também são encontrados produtos de diversos setores como artesanato, calçados, peças para o vestuário, produtos importados, artigos regionais, comidas típicas de Goiás e de outros estados e países, mostrando a diversidade cultural da Feira Hippie.

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